Marina diz que ‘crise climática severa’ antecipou sua volta ao Brasil

A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, afirmou, nesta segunda-feira (30), que antecipou sua volta ao Brasil devido à “crise climática severa que estamos vivendo”. Na última semana, a ministra esteve em Nova York, na Climate Week, onde também ocorreu a reunião da ONU.“Cerca de 58% do nosso território estão em […]

Mudanças no site e redes sociais apresentam novo posicionamento, e trazem conteúdo focado na jornada individual do investidor
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A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, afirmou, nesta segunda-feira (30), que antecipou sua volta ao Brasil devido à “crise climática severa que estamos vivendo”. Na última semana, a ministra esteve em Nova York, na Climate Week, onde também ocorreu a reunião da ONU.

“Cerca de 58% do nosso território estão em seca, sendo um terço disso em seca extrema, os incêndios chegam a 931 focos, com milhares de focos de calor”, disse Marina, na abertura do evento paralelo ao G20 sobre finanças sustentáveis, no Rio.

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A ministra também disse que mais de 75% do que é produzido na América do Sul dependem das chuvas da Floresta Amazônica. Ela citou números do Fórum Econômico Mundial, para afirmar que cerca de 50% do PIB mundial dependem “muito ou moderadamente” da natureza e que, na América do Sul, esse valor se supera.

Marina declarou, ainda, que a “obviedade é o ponto cego que nos impede de enxergar que precisamos agir”. Ela frisou que a natureza precisa estar no centro das nossas prioridades.

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Sobre ponto de não retorno

Segundo a ministra, “suprimir conscientemente aquilo que não queremos ver” é humano, mas “não podemos mais continuar fazendo essa supressão, porque é óbvio que a natureza é a base, o ponto de partida e o lugar de retorno de tudo. Se isso é verdade, por que ela não está no centro das nossas prioridades, como está o sistema financeiro?”, questionou.

Marina enfatizou que é necessário um “sistema prudencial” para impedir que se chegue a um ponto de não retorno. A ministra defendeu o desenvolvimento de um lastro da natureza que não possa ser ultrapassado, sob o risco de colapsar a vida.

Acordo de Basileia

“Precisamos criar um disruptivo sistema de regulação prudencial que nos permita garantir a sucessividade da vida. Isso demanda nosso mais ousado investimento”, disse Marina.

A ministra defendeu ainda a criação de um Acordo de Basileia 4, que possa criar as condições para balizar os riscos de destruição da biodiversidade. O Acordo de Basileia é um conjunto de recomendações para instituições financeiras que atuam internacionalmente para reduzir o risco de crédito.

*Com informações do Valor Econômico

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