Marina diz que países do G20 devem liderar enfrentamento à crise climática

A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, afirmou nesta quinta-feira (03) que, na presidência do G20, o Brasil priorizou temas centrais relacionados às agendas ambiental e climática. Marina também reforçou que o grupo das maiores economias do mundo tem grande responsabilidade e deve liderar o enfrentamento às crises socioambientais. “Os países […]

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A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, afirmou nesta quinta-feira (03) que, na presidência do G20, o Brasil priorizou temas centrais relacionados às agendas ambiental e climática. Marina também reforçou que o grupo das maiores economias do mundo tem grande responsabilidade e deve liderar o enfrentamento às crises socioambientais.

“Os países integrantes do G20 têm grande responsabilidade e a oportunidade de fazerem a diferença. Conjuntamente, representam mais de 80% do Produto Interno Bruto mundial, 80% da população mundial, assim como aproximadamente 80% das emissões globais de gases de efeito estufa, do uso de materiais e energia e 75% da geração de resíduos”, disse.

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Marina falou nesta quinta-feira (03), no Rio, na abertura da última reunião ministerial do Grupo de Trabalho de Sustentabilidade Ambiental e Climática do G20. O encontro ocorre após debates técnicos na terça-feira e na quarta-feira. À tarde, a ministra concederá entrevista coletiva sobre a declaração final do GT.

“Hoje, chegamos ao ápice desse processo, quando teremos a oportunidade de fazer um balanço estratégico dos trabalhos realizados e projetar nossos próximos passos. A declaração ministerial, que será item de nossa pauta do dia, contempla recomendações políticas importantes para o enfrentamento de muitos de nossos desafios comuns”, afirmou.

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O Grupo de Trabalho focou em quatro temas: a preservação dos oceanos, o financiamento para a adaptação às mudanças climáticas, a valoração dos serviços ecossistêmicos e a economia circular com foco nos resíduos sólidos. A ministra informou que, em colaboração com os países do G20, o Brasil preparou quatro documentos técnicos para aprimorar o debate sobre esses temas.

Sobre a adaptação às mudanças climáticas, Marina explicou que foram discutidas formas de enfrentar os impactos crescentes que “afetam desproporcionalmente” as populações mais vulneráveis. As propostas incluem estratégias para integrar a emergência climática nas políticas de desenvolvimento e financiamento.

A ministra também destacou a necessidade de mobilizar recursos públicos e privados em grande escala para a proteção de ecossistemas globais e a importância de envolver os povos indígenas e comunidades tradicionais nesse processo.

Ressaltou ainda “uma proposta concreta e inovadora” do Brasil: o Mecanismo Florestas Tropicais para Sempre (TFF, na sigla em inglês), que buscará gerar financiamento previsível e de grande volume para países que conservem suas florestas.

No que se refere aos oceanos, a ministra ressaltou a importância de integrar ações nas estratégias nacionais de biodiversidade e mudanças climáticas. Defendeu, ainda, a ratificação do Acordo sobre Conservação e Uso Sustentável da Biodiversidade Marinha.

No eixo de resíduos sólidos e economia circular, Marina explicou que foram discutidas políticas para promover uma economia circular inclusiva, com foco na participação de mulheres, catadores, povos indígenas e comunidades tradicionais.

A ministra afirmou que o Brasil está comprometido em exercer papel de destaque, especialmente como terceiro país em desenvolvimento a ocupar essa posição, após a Indonésia e a Índia. “O Brasil, sob a liderança do presidente Lula, estabeleceu um percurso para o exercício de sua liderança, que faça jus ao papel e contribuição que o olhar e experiência dos países em desenvolvimento podem deixar como legado”, afirmou.

*Com informações do Valor Econômico

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