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NY: Bolsas fecham em queda ante temor por covid-19 na China e com investidor à espera de ata do Fed
Os três principais índices acionários de Wall Street encerraram a sessão de hoje no vermelho, em meio à preocupação do investidor acerca de uma maior transmissão de covid-19 na China. Com mais restrições no país para controlar a doença, os preços dos contratos de petróleo voltaram a cair, assim como as ações de empresas do setor de energia. A sessão também é marcada pela queda das ações do segmento de consumo discricionário, com destaque para a retração das ações da Tesla –também impactada pela China. Na ponta dos ganhos, as ações da Disney se destacaram após o anúncio de troca de comando da empresa.
No fim das negociações desta segunda-feira, o índice Dow Jones terminou em queda de 0,13%, a 33.700,28 pontos, enquanto o S&P 500 caiu 0,39%, a 3.949,94 pontos, e o Nasdaq recuou 1,09%, a 11.024,51 pontos. Entre os índices setoriais, o pior desempenho ficou com o segmento de consumo discricionário (-1,41%), em dia em que as ações da Tesla recuaram 6,84%, também diante da preocupação com lockdowns na China. Com a perda de hoje, a Tesla já acumula recuo de 52% até agora em 2022.
Mas não foi só a Tesla a penalizada pela questão de covid na China. O setor de energia recuou 1,39% na sessão, com as ações da Exxon Mobil caindo 1,01% e as da Chevron recuando 0,94%. Um aumento nas infecções e o relato de uma morte relacionada ao vírus na China pela primeira vez em quase seis meses alteraram o humor dos investidores. Hoje já foi decretado lockdown no distrito em Guangzhou, no Sul dpo país. A restrição será de cinco dias a partir de hoje, isolando as 3,7 milhões de pessoas do distrito de Baiyun.
Na ponta dos ganhos, hoje as ações da Disney foram destaque, ao subirem 6,29%. A Walt Disney disse na noite de domingo que Bob Chapek havia deixado o cargo de presidente da empresa, com o antecessor Bob Iger retornando para liderar a Disney, com efeito imediato. O retorno inesperado de Iger ao comando da Disney deve ser benéfico aos acionistas, pois ele traz seu “estilo calmante, paciente e diplomático” de lidar com conflitos em um momento tumultuado para a empresa, disseram Laura Martin e Dan Medina, analistas da Needham, em uma nota.
O dólar voltou a se fortalecer no exterior, com o índice DXY operando com ganhos de 0,85%, a 107,840 pontos perto das 18h30. Já o rendimento da T-note de dez anos recuava, a 3,826%, de 3,827% da última sessão. O investidor deve concentrar seu foco nos dados divulgados nos próximos dias, principalmente na quarta-feira (já que quinta e sexta não haverá publicação de dados). Na quarta também deve ser apresentada a ata de reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc), do Federal Reserve (Fed).
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