Mercado sobe projeção para superávit primário do governo central este ano, mostra Prima Fiscal
No caso de 2023, por sua vez, a projeção para o déficit passou de R$ 92,963 bilhões para R$ 116,427 bilhões
O mercado aumentou a sua projeção para o superávit primário do governo central deste ano, mas elevou substancialmente a estimativa para o déficit do ano que vem. Já a projeção para a dívida pública no fim de 2022 também caiu. É o que mostra o Prisma Fiscal de dezembro, divulgado nesta segunda-feira pelo Ministério da Economia e baseado em estimativas de instituições financeiras, consultorias e gestoras de recursos. O resultado primário é a principal medida de fluxo das contas públicas.
A estimativa, sempre mediana, para o superávit de 2022 passou de R$ 59,341 bilhões em novembro para R$ 63,918 bilhões no relatório divulgado nesta segunda-feira.
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No caso de 2023, por sua vez, a projeção para o déficit passou de R$ 92,963 bilhões para R$ 116,427 bilhões.
Já a expectativa para as receitas federais de 2022 passou de R$ 2,226 trilhões para R$ 2,24 trilhões. No caso das receitas líquidas, variou de R$ 1,869 trilhão para R$ 1,876 trilhão. Por sua vez, a projeção para as despesas totais passou de R$ 1,810 trilhão para R$ 1,814 trilhão.
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Para 2023, as projeções para essas variáveis ficaram em: R$ 2,310 trilhões (contra R$ 2,305 trilhões anteriormente); R$ 1,877 trilhão (contra R$ 1,872 trilhão); R$ 1,988 trilhão (contra R$ 1,949 trilhão).
Por fim, a estimativa para a dívida bruta do governo geral em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) variou de 77,28% para 75,6% em 2022. No caso de 2023, variou de 80,78% para 80,5%.