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Meta e Google planejam cortes de empregos para reduzir custos
A Meta Platforms Inc., dona do Facebook, planeja cortar despesas em pelo menos 10% nos próximos meses, em parte por meio de reduções de pessoal. A gigante de tecnologia enfrenta crescimento estagnado e aumento da concorrência, segundo pessoas familiarizadas com os planos da empresa. Nos últimos dias, o Google, da Alphabet Inc., também exigiu que funcionários se candidatassem a outros postos dentro da companhia, se desejassem permanecer na empresa.
A Meta começou discretamente a afastar um número significativo de funcionários reorganizando os departamentos e dando a eles uma janela limitada para se candidatarem a outras funções dentro da empresa, de acordo com gerentes atuais e antigos.
As medidas ocorrem após semanas de discussões públicas de executivos da Meta sobre a necessidade de congelamento de contratações e “priorização implacável” de seus negócios, evitando o uso da palavra demissões.
Em resposta, o porta-voz da Meta, Tracy Clayton, referiu-se à declaração de julho do diretor-presidente, Mark Zuckerberg, de que a empresa precisaria realocar recursos para as prioridades corporativas à medida que as pressões aumentassem nos negócios.
“Já falamos publicamente sobre a necessidade de nossas equipes mudarem para enfrentar esses desafios”, disse Clayton. Ele afirmou que dar aos funcionários demitidos um período para se candidatarem a novos empregos é um meio de reter talentos que a Meta poderia perder. Ele se recusou a dizer quantos funcionários foram afetados pelos movimentos recentes.
O movimento não é novidade nem exclusivo da Meta. Na semana passada, o Google disse a cerca de metade dos mais de 100 funcionários de sua incubadora de startups, Area 120, que precisariam encontrar outros empregos na empresa dentro de 90 dias.
O Google normalmente dá aos funcionários 60 dias para se candidatarem a outras funções na empresa se seus empregos forem cortados, embora os funcionários da Area 120 geralmente recebam mais tempo se seus projetos forem cancelados, disseram pessoas fontes próximas ao processo.
Em março, mais de 1.400 funcionários do Google assinaram uma petição exigindo que a empresa estendesse o período típico de 60 dias para 180 dias para um grupo de mais de 100 funcionários na divisão de computação em nuvem, citando as “barreiras à transferência que muitos trabalhadores enfrentam”.
Um porta-voz do Google disse que quase 95% dos funcionários que manifestaram interesse em permanecer na empresa encontraram novas funções dentro do período de aviso prévio. A Alphabet tinha 174.014 funcionários ao final do segundo trimestre, 20,8% acima do ano anterior.
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