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Min. Economia: Relatório prevê bloqueio adicional de R$ 2,6 bi; Total bloqueado vai a R$ 10,5 bi
O Ministério da Economia anunciou nesta quinta-feira (22) o bloqueio adicional de R$ 2,6 bilhões do Orçamento de 2022, de forma a acomodar o crescimento de despesas e, ainda assim, cumprir o teto de gastos. No ano, o bloqueio total necessário é de R$ 10,5 bilhões.
O dado faz parte do Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas relativo ao quarto bimestre deste ano, divulgado há pouco pela pasta. O documento atualiza as projeções e serve para determinar a liberação e o bloqueio de despesas para o cumprimento das metas fiscais.
A estimativa de receitas primárias em 2022 subiu R$ 82,197 bilhões, para R$ 2,308 trilhões. Por sua vez, a estimativa para a receita líquida subiu R$ 69,948 bilhões, para R$ 1,844 trilhão.
Já a previsão para a despesa primária caiu R$ 2,954 bilhões, para R$ 1,831 trilhão. A estimativa para as despesas obrigatórias caiu R$ 1,944 bilhão, para R$ 1,678 trilhão. Por sua vez, a projeção para as despesas discricionárias caiu R$ 1,010 bilhão, para R$ 153,236 bilhões.
Mercado reage a manutenção da Selic
O Ibovespa opera em alta nesta quinta-feira (22), após o anúncio feito na noite de ontem pelo Banco Central, que decidiu manter a taxa Selic a 13,75%. Às 14h46, o índice avançava 1,1%, para 113.166 pontos. No mesmo horário, o dólar subia 0,69% ante o real, negociado a R$ 5,1381. Ontem, o dólar recuou após o pronunciamento com tom hawkish de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve.
Embora o Copom (Comitê de Política Monetária) do BC tenha surpreendido o mercado em seu comunicado, que também aderiu a um tom hawkish, a não escalada dos juros tende a ser positivo para ativos locais do Ibovespa, e foi o suficiente para animar o investidor na manhã de hoje.
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