Monitor do PIB aponta queda de 0,2% em agosto, mostra FGV

O Monitor do PIB, calculado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), aponta retração de 0,2% na atividade econômica de julho para agosto. Na comparação interanual, a economia cresceu 3,4% em agosto e 4,1% no trimestre móvel encerrado em agosto.Juliana Trece, coordenadora da pesquisa, ressalta que a queda da economia pelo […]

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O Monitor do PIB, calculado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), aponta retração de 0,2% na atividade econômica de julho para agosto. Na comparação interanual, a economia cresceu 3,4% em agosto e 4,1% no trimestre móvel encerrado em agosto.

Juliana Trece, coordenadora da pesquisa, ressalta que a queda da economia pelo segundo mês consecutivo é explicada pela estagnação da indústria e a retração dos serviços. Segundo ela, das três grandes atividades econômicas, apenas a agropecuária cresceu na comparação de agosto com julho.

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“Pela ótica da demanda, a maior parte dos componentes apresentou crescimento. A exceção foi a exportação, que apresentou expressiva queda de 2,5%. Os menores níveis de exportação de produtos agropecuários e da extrativa ajudam a explicar essa retração. A partir disto, embora pela ótica da demanda a maior parte dos componentes tenha tido desempenho positivo, as exportações líquidas negativas superaram esse crescimento, resultado relevante para a queda do PIB em agosto”, afirmou.

Em termos de taxa trimestral móvel frente a igual período do ano anterior, o consumo das famílias cresceu de forma disseminada nos diferentes tipos de consumo, com alta de 4,6%. O consumo de serviços foi o que mais contribuiu para o desempenho do trimestre findo em agosto, porém os consumos de não duráveis e de duráveis também se destacaram com expressivas contribuições.

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Também nessa comparação, a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) aumentou 7,5% no trimestre findo em agosto com grande destaque para o desempenho do segmento de máquinas e equipamentos. Desde o segundo trimestre, esse segmento tem apresentado contribuições expressivas que são, em parte, devido à base de comparação deprimida de 2023. Os segmentos da construção e de outros da FBCF, embora em menor magnitude, também contribuíram positivamente para este desempenho.

Ainda na comparação trimestral móvel, a desaceleração da exportação é explicada, principalmente, pela redução da contribuição positiva das exportações de produtos agropecuários e da extrativa mineral. A exportação cresceu 1% na comparação com igual trimestre móvel do ano passado.

O expressivo crescimento das importações, que avançaram 18,7%, foi observado em todos os seus tipos. Os bens intermediários destacam-se como os principais responsáveis por esse crescimento, mas os bens de consumo, os serviços e os bens de capital também cresceram significativamente.

A taxa de investimento em agosto de 2024 foi de 18,1%, na série a valores correntes; acima das taxas médias de investimento desde 2000 e desde 2015.

*Com informações do Valor Econômico

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