Morning call: como a bolsa se comportará espremida entre o feriado e o fim de semana?
Na quarta-feira, último pregão até então, o resultado foi negativo
O morning call desta sexta-feira (8) apresenta uma pergunta: afinal, como a bolsa de valores vai se comportar espremida entre o feriado da Independência e o fim de semana que se aproxima?
Na quarta-feira, último dia de pregão, o resultado foi negativo. Assim, o Ibovespa fechou em queda de 1,15%, aos 115.985,34 pontos. Foi o resultado mínimo para aquele dia. Vale lembrar, aliás, que o principal índice da bolsa já havia recuado nos dois pregões anteriores e acumulava queda de mais de 2% na semana.
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Na mesma quarta-feira, antes do feriado, o dólar manteve sua trajetória de valorização frente ao real – a moeda norte-americana fechou em alta de 0,17%, cotada a R$ 4,9837.
Resta saber qual será o comportamento nesta sexta-feira. E, como sempre, os fechamentos na Ásia influenciam o mercado por aqui. Vamos, então, ao fechamento das bolsas asiáticas no morning call de hoje.
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Bolsas asiáticas
As bolsas da Ásia fecharam em queda nesta sexta-feira após o crescimento aquém do esperado da economia japonesa e com persistentes incertezas sobre a atividade chinesa. Investidores também monitoram os sinais de tensões sino-americanas, às vésperas da Cúpula do G20, que acontece neste final de semana na Índia.
Bolsa de Tóquio
Os negócios em Tóquio registraram particular pressão, com o índice Nikkei em baixa de 1,16%, a 32.606,84 pontos. A expansão de 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB) do Japão no segundo trimestre frente ao anterior ficou abaixo da estimativa preliminar, como reflexo de um consumo mais fraco e um ambiente de negócio “desafiador” para empresas, de acordo com a Pantheon Macroeconomics.
Hong Kong e Xangai
Em Hong Kong, as negociações foram suspensas por conta de chuvas torrenciais que atingiram a cidade. Na China continental, a bolsa de Xangai teve desvalorização de 0,18%, aos 3.116,72 pontos, enquanto Shenzhen, menos abrangente, perdeu 0,07%, aos 1.935,54 pontos.
A cautela ainda reflete as dúvidas sobre a segunda maior economia do planeta, depois de dados que indicaram queda firme nas exportações e importações. Hoje à noite, o país asiático revela números de inflação, que podem dar mais indícios sobre o ritmo da desaceleração econômica.
Também em foco, o presidente chinês, Xi Jinping, será ausência notável durante a cúpula do G20, que terá a participação do presidente americano, Joe Biden. Ao chegar à Índia, onde acontecem os encontros, a secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, disse que Pequim tem espaço fiscal para lidar com os riscos recentes.
Entre outras praças, o índice Taiex, de Taiwan, encerrou a sessão em baixa de 0,26%, a 16.576,02 pontos. A ação da Taiwan Semiconductor Manufacturing (TSMC), uma das principais fornecedoras de chips para a Apple, recuou 0,55%.
A empresa sente os efeitos da decisão da China de proibir o uso do iPhone por autoridades, que alimentou temores de um cerco do gigante asiático contra companhias de tecnologia dos EUA.
Na Coreia do Sul, o índice Kospi fechou com variação marginal negativa de 0,02%, a 2.547,68 pontos.
Com informações do Estadão Conteúdo