Morning call: bolsa terá movimento incerto sem indicador relevante a ser divulgado nesta sexta

Ibovespa não registrou ainda nenhuma alta no mês de agosto; são 13 quedas sequenciais

Fachada da bolsa de valores - Foto: Daniel Teixeira/Estadão Conteúdo
Fachada da bolsa de valores - Foto: Daniel Teixeira/Estadão Conteúdo

A bolsa encerra a semana após 13 quedas seguidas e sem sequer um pregão de alta no mês de agosto. E nesta sexta-feira (18), assim como ontem, não há nenhum indicador econômico relevante a ser divulgado – isso torna incerto o movimento do Ibovespa.

O pregão de quinta-feira foi marcado por uma desvalorização de 0,53%. Por isso, a bolsa perdeu o patamar dos 115 mil pontos, encerrando o pregão aos 114.982 pontos. O dólar obteve pequena desvalorização frente ao real e ficou cotado a R$ 4,981.

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O mercado continua atento ao que acontece na economia dos Estados Unidos e também sobre os desdobramentos do fraco crescimento da China. Ambos os casos explicariam as quedas sequenciais da bolsa de valores por aqui.

Vale, portanto, acompanhar os mercados asiáticos.

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Bolsas na Ásia

Os mercados acionários da Ásia exibiram quadro negativo nesta sexta-feira. Preocupações com a China estiveram em foco, em meio a novos temores sobre o setor imobiliário do país. Além disso, a perspectiva de política monetária mais apertada pelo mundo para conter a inflação também estava presente.

A Bolsa de Xangai fechou em queda de 1,00%, em 3.131,95 pontos, na mínima do dia, e a de Shenzhen, de menor abrangência, caiu 1,72%, a 1.950,26 pontos. Quase todos os setores terminaram no vermelho em Xangai, com o índice local recuando 1,8% na semana. Preocupações com o fato de que a China Evergrande entrou com pedido de falência (capítulo 15) nos EUA pesaram. Papéis ligados ao consumo e de fabricantes de softwares lideraram as perdas.

Na Bolsa de Tóquio, o índice Nikkei recuou 0,55%, a 31.450,76 pontos. Ações de varejo e de farmacêuticas estiveram entre as baixas, com preocupações sobre o aperto monetário por bancos centrais e seu impacto na economia. Zensho Holdings caiu 4,3% e Daiichi Sankyo, 2,0%.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng recuou 2,05%, a 17.950,85 pontos. Temores com a China após a notícia sobre a Evergrande estiveram em foco. Ações ligadas ao setor imobiliário caíram em Hong Kong, com Longfor Group Holdings em baixa de 3,8%. Papéis de tecnologia também estiveram entre as quedas. Xpeng recuou 6,6% e Alibaba Group Holding, 3,4%.

Na Coreia do Sul, o índice Kospi fechou em baixa de 0,61% em Seul, a 2.504,50 pontos. Trata-se da sexta queda diária consecutiva da bolsa sul-coreana, a sequência mais longa de baixas nesse mercado desde junho de 2022, segundo o FactSet. Analista do IG, Yeap Jun Rong afirmou que a perspectiva de postura hawkish na política monetária continua a pesar, após a ata do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) da quarta-feira. LS Corp. Recuou 7,55% e Posco International, 6,5%.

Em Taiwan, o índice Taiex registrou queda de 0,82%, a 16.381,31 pontos.

Na Oceania, em Sydney o índice S&P/ASX 200 fechou praticamente estável, em alta de 0,03%, em 7.148,10 pontos. A bolsa australiana teve sua maior queda semanal desde o início de setembro, de 2,6%. Entre ações em foco hoje, os setores financeiro, de telecomunicações e papéis ligados ao consumo e à energia estiveram entre as baixas.

Com informações da Dow Jones Newswires e Estadão Conteúdo

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