Número de atingidos por enchentes sobe para dois milhões no Rio Grande do Sul

Foram incluídas neste grupo mais 87.682 pessoas desde o primeiro balanço divulgado mais cedo neste sábado

Cidade de Canoas, no Rio Grande do Sul, afetada pelas enchentes. Foto: Ricardo Stuckert/PR
Cidade de Canoas, no Rio Grande do Sul, afetada pelas enchentes. Foto: Ricardo Stuckert/PR

A Defesa Civil do Rio Grande do Sul informou que já passa de dois milhões o número de pessoas afetadas pelas enchentes que assolam o estado.

Segundo boletim divulgado há pouco pelo órgão, foram incluídas, neste grupo, mais 87.682 pessoas, desde o primeiro balanço divulgado neste sábado (11) às 9h.

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Com isso, já são 2.039.084 pessoas afetadas no estado, que desde o fim de abril vive os problemas decorrentes do excesso de chuva.

Número de cidades afetadas cresce

Aumentou também, de 444 para 445, o número de municípios afetados pelos fortes temporais.

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Os demais números ficaram estáveis: 71.398 pessoas em abrigos, 339.925 desalojados, 756 feridos, 125 desaparecidos, 136 mortes, e 74.153 pessoas e 10.348 animais resgatados.

De acordo com o monitoramento hidrológico divulgado pela Sala de Situação da Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura e da Defesa Civil estadual, os maiores volumes de precipitação observados nas últimas 24 horas ocorreram na região hidrográfica do Rio Guaíba e no Litoral Norte. Nessas localidades, os acumulados chegaram a superar a marca dos 100 milímetros (mm).

“Em função dessas chuvas e dos solos ainda com muita umidade, os rios Taquari e Caí apresentaram respostas hidrológicas atingindo limiares de alerta, apesar disso a tendência é que ambos os rios entrem em estabilidade ainda hoje”, informou por meio de nota.

Nível das águas

Tanto o Rio Guaíba como a região do Delta do Jacuí apresentam declínio.

A expectativa é de que o Rio Uruguai atinja ainda hoje seu pico de cheia em Uruguaiana, próximo a 4 metros acima da cota de inundação.

Já a Lagoa dos Patos registra “níveis elevados e segue em elevação próximo a Pelotas e região”. Os demais rios do estado apresentam declínio ou estabilidade.

Segundo a Superintendência de Operações e Eventos Críticos da Agência Nacional de Águas (ANA), ao meio-dia deste sábado, o nível da água no Cais Mauá estava em 4,59 metros.

No início da manhã (às 8h45), estava em 4,71 metros. O pico da cheia de 2024 ficou em 5,35 metros; e o pico de cheia observado no ano de 1941 foi 4,7 metros.

Com informações do Valor Pro, serviço de notícias em tempo real do Valor Econômico

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