NY: Confiança do consumidor nos EUA dá impulso às bolsas, que fecham em alta firme

Ligadas ao consumo, as ações da Amazon subiram 1,85% e as do Walmart avançaram 0,78% em Nova York

Pregão da Nyse:  Foto: Valor Econômico
Pregão da Nyse: Foto: Valor Econômico

Os principais índices acionários de Nova York encerraram a quarta-feira em alta, tendo como impulso o índice de confiança do consumidor americano, do Conference Board, que veio acima das estimativas, ajudando a afastar os temores de uma fraqueza acentuada do consumo entre os investidores. Além disso, a queda firme dos rendimentos dos Treasuries alivou a taxa de desconto, o que deu sustentação adicional às bolsas. Os ganhos expressivos de empresas como Nike (+12,18%) e FedEx (+3,43%) também favoreceram o movimento altista.

O índice Dow Jones fechou com ganhos de 1,60%, a 33.376,48 pontos, enquanto o S&P 500 exibiu alta de 1,49%, a 3.878,44 pontos, e o Nasdaq subiu 1,54%, a 10.709,11 pontos. Entre os índices setoriais do S&P 500, o setor de energia liderou os ganhos, com avanço de 1,90%.

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Publicados mais cedo, os números do Conference Board mostraram que a confiança do consumidor americano subiu de 101,4 pontos em novembro para 108,3 pontos na leitura de dezembro, acima do esperado pelos economistas consultados pelo “The Wall Street Journal” (101,2 pontos).

Ao analisarem os dados, estrategistas do Wells Fargo avaliam, em relatório, que os consumidores americanos podem estar mais confiantes do que estavam nos meses de verão (no Hemisfério Norte), mas ainda sustentam uma postura mais cautelosa do que a observada em 2021. Ligadas ao consumo, as ações da Amazon subiram 1,85% e as do Walmart avançaram 0,78% em Nova York.

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“As perspectivas para a confiança do consumidor em 2023 dependerão da capacidade do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) de fazer um pouso suave no que poderia ser descrito como uma pista estreita. Enfrentar substancialmente a inflação é um aspecto do aumento da confiança do consumidor, mas grande parte da medida do Conference Board é determinada pela saúde do mercado de trabalho. O potencial de aumento das taxas para tirar o piso do ainda forte mercado de trabalho é um risco real de queda para 2023”, dizem os profissionais do Wells Fargo.

Ao fim da tarde, o índice DXY, que mede o peso do dólar ante seis moedas de mercados desenvolvidos, operava em alta de 0,22%, a 104,198 pontos. O rendimento da T-note de 2 anos recuava de 4,257% para 4,236, enquanto o retorno da T-note de 10 anos caía de 3,690% para 3,677%.

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