NY: Dow Jones fecha a -0,55%, S&P 500 -0,41% e Nasdaq -0,74%

Os índices de ações de Nova York fecharam em queda nesta terça-feira, pressionados pelos temores de que o Fed continuará elevando os juros

Pregão na Nasdaq, uma das bolsas dos EUA / Foto: Divulgação
Pregão na Nasdaq, uma das bolsas dos EUA / Foto: Divulgação

Os índices acionários de Nova York fecharam em queda nesta terça-feira, pressionados pelos temores de que o Federal Reserve (Fed) continuará elevando os juros agressivamente para conter a disparada dos preços nos EUA, após a divulgação de dados econômicos positivos nos EUA.

Após ajustes, o Dow Jones fechou em queda de 0,55%, a 31.145,30 pontos, enquanto o S&P 500 recuou 0,41%, a 2.908,19 pontos, e o Nasdaq caiu 0,74%, a 11.544,91 pontos.

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O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor de serviços do ISM indicou números contrários aos do S&P Global, indicando alta a 56,9 em agosto, de 56,7 em julho, e contrariando a expectativa dos economistas consultados pelo “The Wall Street Journal”, de queda a 55,1. Isso, por sua vez, eleva os temores de que o Fed terá espaço para continuar elevando os juros sem jogar a economia americana imediatamente em uma recessão econômica profunda.

“A atividade do setor de serviços se expandiu no ritmo mais rápido em quatro meses”, aponta o Wells Fargo, em nota. “Entre as várias correntes cruzadas na economia, as perspectivas para os gastos com serviços são importantes, e os dados mais recentes sugerem a continuidade da expansão do setor. A demanda dos consumidores parece resiliente, apesar da inflação elevada e da alta dos juros. Não é uma falta de demanda, mas a escassez de oferta que segue sendo a questão mais importante”.

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Em contraste com esta leitura positiva, porém, o índice PMI do S&P Global indicou uma queda a 43,7 em agosto, de 47,3 da leitura de julho, anotando a sua queda mais forte desde maio de 2020, com a leitura abaixo dos 50 pontos indicando contração da atividade do setor. Um ponto especialmente preocupante é o fato de que os dados parecem indicar que a contração se deve diretamente ao aperto das condições monetárias no país.

“As empresas estão reportando uma deterioração da produção e das encomendas em uma escala só superada pelos lockdowns iniciais da pandemia, desde a crise financeira global”, diz Chris Williamson, economista-chefe do S&P Global Market Intelligence. “Embora as encomendas estejam caindo em todos os setores, a queda mais acentuada está sendo registrada pelo setor de serviços financeiros, refletindo o impacto das taxas de juros mais elevadas e da piora das condições financeiras”, ressalta o economista.

Os investidores tendem a prestar mais atenção no indicador do ISM, que é focado em empresas de grande porte, enquanto a pesquisa do S&P Global fazem um levantamento mais amplo.

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