Ouro fecha no maior preço em nove meses com temor de invasão russa à Ucrânia

O metal é um refúgio típico dos investidores em tempos de incerteza

Ouro fecha em leve baixa (Foto: Jingming Pan/Unsplash)
Ouro fecha em leve baixa (Foto: Jingming Pan/Unsplash)

O ouro terminou a sessão desta quinta-feira (18) em alta, superando a barreira de US$ 1.900, o maior nível desde junho de 2021), em meio a um renovado temor sobre uma possível invasão russa na Ucrânia. O metal se beneficiou do receio dos investidores, que abriram mão dos ativos de risco em busca de segurança. O dólar no exterior também segue em alta, assim como os rendimentos dos títulos do Tesouro operam em queda devido à maior demanda pelos papéis.

Os preços dos contratos do ouro para abril terminaram a sessão em alta de 1,63%, a US$ 1.902,00 a onça-troy na Comex da Bolsa de Nova York. Esse foi o maior valor do metal desde 10 de junho do ano passado.

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O metal se valorizou nesta quinta-feira diante de informações da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) de que a Rússia não estaria reduzindo suas tropas na fronteira com a Ucrânia. Pelo contrário, teria enviado mais 7 mil soldados para a região.

Na avaliação do Zaner Group, os EUA devem saber se houve ou não retirada de soldados já que há satélites e mesmo fontes terrestres. Daí o temor de hoje se firmar. “Com um movimento significativo para cima, o ouro atingiu o nível mais alto desde junho passado e, portanto, o rali ganhou pedigree”, disse em nota diária.

Diante da preocupação, o dólar no exterior segue em alta, com o índice DXY operando às 15h45 com crescimento de 0,10%. Já o yield da T-note de dez anos recua e operava no horário acima a 1,982%, de 2,045% do último fechamento.

(Com informações do Valor PRO, o serviço de notícias em tempo real do Valor Econômico)

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