A participação do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) no funding imobiliário caiu no ano passado, passando de 34% em 2023 para 32% em 2024. Em 2022, a fatia era ainda maior, de 39%, segundo a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip).
A redução acompanha a retirada de recursos da poupança, que costuma ser influenciada pelo aumento da Selic. Segundo Sandro Gamba, presidente da Abecip, a tendência é que a poupança tenha uma relevância menor considerando a perspectiva de alta da taxa básica de juros.
Em termos nominais, os recursos da poupança cresceram 4%, para R$ 773 bilhões. No mesmo período, o volume de recursos do FGTS cresceu 12%, para R$ 641 bilhões. A participação do FGTS no total de funding foi de 26% a 2023 para 27%.
Fundos imobiliários e certificados de recebíveis imobiliários (CRI) foram as modalidades com aumentos mais expressivos, com altas de 15% e 23%. A participação dos CRI na estrutura de funding subiu de 8% para 9%.
*Com informações do Valor Econômico
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