Guedes diz que PIB poderia ser maior se ‘freio de mão’ não estivesse puxado

Ministro avalia que a economia está dando sinais de uma retomada 'vigorosa'

O ministro da Economia, Paulo Guedes (Foto: Alan Santos/Presidência)
O ministro da Economia, Paulo Guedes (Foto: Alan Santos/Presidência)

O ministro da Economia, Paulo Guedes, comemorou o crescimento de 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB), no segundo trimestre. Em entrevista a jornalistas, no Rio de Janeiro, afirmou que a economia está dando sinais de uma retomada “vigorosa”. De acordo com Guedes, ainda que o Brasil não cresça no segundo trimestre, o PIB de 2022 já aumentou cerca de 2,5%, fruto do resultado até o meio do ano.

“O próprio governo estava com estimativa de 2% e já aconteceu 2,5% na metade do ano. Se não crescer nada daqui até o fim do ano, já tem um crescimento de 2,5%. Ou seja, o Brasil já cresceu o que era a melhor expectativa para o ano inteiro na metade do ano”, disse o ministro após participar da abertura da 10ª Feira do Empreendedor.

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Guedes afirmou que o resultado faz parte uma “onda” de investimentos a longo prazo, e citou as reformas estruturais promovidas pelo governo. Ele destacou, no entanto, o “empurrão” do comércio e da população que, segundo ele, estava esperando a “vacinação em massa” e o retorno “seguro” ao trabalho.

O ministro destacou que o resultado poderia ter sido melhor se a economia não estivesse com “freio de mão” puxado pelos juros mais altos para conter a inflação. De acordo com o ministro, o cenário deve ser outro em 2023.

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“O Brasil estaria crescendo 3,5% de repente ou 4% se não fosse os juros que estão com freio de mão puxado corretamente para travar a inflação. Olhando para frente, para o ano que vem, é inflação em baixa e os juros descendo”, afirmou.

O ministro também criticou o que chamou de previsões pessimistas para o saldo da atividade econômica do país até o fim do ano. “Eu não faço previsões. Estou sentindo que a economia está forte”, disse.

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