China: presidente do PBoC afirma que crescimento do país será ‘relativamente alto’
Os comentários vieram quando indicadores econômicos recentes apontaram para uma desaceleração na recuperação econômica chinesa
O presidente do Banco do Povo da China (PBoC, na sigla em inglês), Yi Gang, disse que o crescimento da economia chinesa será “relativamente alto” no segundo trimestre deste ano devido a efeitos de base, e a inflação ao consumidor aumentará na segunda metade do ano.
“Estamos confiantes. Temos as condições para alcançar o crescimento esperado e outros objetivos”, o presidente afirmou na última quarta-feira (7) durante encontro com grupo de banqueiros e empresários em Xangai.
Receba no seu e-mail a Calculadora de Aposentadoria 1-3-6-9® e descubra quanto você precisa juntar para se aposentar sem depender do INSS
Os comentários de Yi vieram quando indicadores econômicos recentes apontaram para uma desaceleração na recuperação econômica da China, depois que Pequim suspendeu suas restrições ao covid-19 no final do ano passado.
As exportações chinesas caíram em maio em relação ao ano anterior, o primeiro declínio anual nos embarques para o exterior em três meses. A inflação ao consumidor e o índice de preços de fábrica divulgados nesta sexta-feira (9) intensificaram as preocupações sobre os riscos de deflação, uma vez que a demanda global e doméstica seguem enfraquecendo.
Últimas em Economia
Em sua sessão legislativa anual em março, os líderes chineses estabeleceram uma meta de crescimento de cerca de 5% para a economia este ano, que a maioria dos economistas ainda acredita que o país alcançará, dada a fraca base de comparação com 2022.
Yi disse na reunião que o banco central intensificará seus ajustes para apoiar totalmente a economia e promover o emprego. O banco central também usará várias ferramentas monetárias para manter uma liquidez razoavelmente ampla, reduzindo ainda mais os custos de financiamento.