Petrobras (PETR3; PETR4): Marina diz que Ibama avalia licença de petróleo com isenção

Ministra respondeu críticas de que o órgão teria uma postura política e ideológica

Marina Silva, ministra do Meio Ambiente, em entrevista. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Marina Silva, ministra do Meio Ambiente, em entrevista. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Em meio às divergências no governo sobre a exploração de petróleo na Foz do Amazonas, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, classificou de “injustas” as críticas de que o Ibama teria uma postura política e ideológica.

Em entrevista à EBC, na Cúpula da Amazônia, nesta quarta-feira (9), a ministra disse que os estudos do órgão são técnicos e devem ser respeitados.

Receba no seu e-mail a Calculadora de Aposentadoria 1-3-6-9® e descubra quanto você precisa juntar para se aposentar sem depender do INSS

Com a inscrição você concorda com os Termos de Uso e Política de Privacidade e passa a receber nossas newsletters gratuitamente

Marina garantiu que a autarquia analisará “com toda a isenção” e “senso de responsabilidade” a revisão de uma decisão em que negou a concessão de licença à Petrobras na chamada Margem Equatorial.

Segundo ela, a negativa reflete o fato de que a região demanda um cuidado adicional por ser um foco importante de biodiversidade.

Últimas em Economia

“O Ibama e Ministério do Meio Ambiente não dificultam nem facilitam. Nós olhamos para os pedidos de licenciamento, são feitas análises e, em um governo que tem compromisso ético com a preservação do meio ambiente e com a ciência, os estudos e as posições dos técnicos são respeitados”, disse.

A ex-senadora lembrou que, em 2018, uma empresa privada – a Total E&P – já havia pedido licenciamento para atividade petrolífera na área e teve a requisição rejeitada.

“Depois, esse empreendimento foi repassado à Petrobras e foi feita uma nova avaliação pelo Ibama. Onze técnicos do Ibama julgaram que ainda é insuficiente dar a licença”, comentou ela, que acrescentou que a decisão sobre exploração de petróleo cabe ao Conselho Nacional de Política Energética.

O caso gerou uma divisão no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Na terça-feira (8), o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, também na Cúpula da Amazônia, argumentou que a economia brasileira não pode abrir mão do petróleo e defendeu o direito de promover pesquisas sobre combustíveis fósseis.

“Não se pode negar ao Brasil o direito de conhecer suas potencialidades”, disse.

Com informações do Estadão Conteúdo

A Inteligência Financeira é um canal jornalístico e este conteúdo não deve ser interpretado como uma recomendação de compra ou venda de investimentos. Antes de investir, verifique seu perfil de investidor, seus objetivos e mantenha-se sempre bem informado.


VER MAIS NOTÍCIAS