Petrobras (PETR3; PETR4) vai rever venda de empresa que opera o Gasoduto Brasil-Bolívia, diz Prates

A Petrobras detém 51% da TBG e havia acertado com o Cade a privatização da rede de gasodutos em 2019

Estrutura da Petrobras, uma das gigantes mundiais do setor de petróleo e gás - Foto: Geraldo Falcão/Agência Petrobras
Estrutura da Petrobras, uma das gigantes mundiais do setor de petróleo e gás - Foto: Geraldo Falcão/Agência Petrobras

Durante evento na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), o presidente da Petrobras (PETR3; PETR4), Jean Paul Prates, disse que a venda do controle da Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil (TBG), que opera o Gasoduto Brasil-Bolívia (Gasbol) será revista junto ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

A Petrobras detém 51% da TBG e havia acertado com o Cade a privatização da rede de gasodutos em 2019, quando assinou um termo de cessação de conduta (TCC) com o objetivo de ajudar na abertura do mercado de gás natural e no fim do monopólio estatal.

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Acordo anterior em contestação

O acordo previa a saída integral dos negócios de distribuição e transporte de gás. Entretanto, Prates afirmou a jornalistas que a nova gestão vai atuar de modo contrário ao que o governo anterior fazia. “Temos um termo assinado com o Cade, vamos atuar diferente em relação ao que o governo anterior fazia”.

“Respeitamos as alegações do Cade, mas temos que nos defender tanto sobre os combustíveis, que nos obrigaram a vender refinarias, quanto na questão do gás. Vamos trabalhar na melhor forma possível e vamos ver o que vai acontecer com a TBG”, disse Prates no seminário Gás Brasileiro para Reindustrialização do Brasil.

Prates já havia sinalizado em uma rede social que a Petrobrás vai desistir da ideia de vender o controle TBG.

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