Petrobras (PETR4): ‘Lula nunca prometeu que não haveria aumento de combustível’, diz Prates

Presidente da companhia afastou a possibilidade de interferência política nas decisões de preços

Jean Paul Prates, que foi demitido por Lula do comando da Petrobras (PETR4). Foto Tomaz Silva/Agência Brasil
Jean Paul Prates, que foi demitido por Lula do comando da Petrobras (PETR4). Foto Tomaz Silva/Agência Brasil

O presidente da Petrobras (PETR4), Jean Paul Prates, reforçou que não há interferência do governo federal em relação a reter ou reajustar o preço dos combustíveis.

O executivo afirmou que conversa regularmente com o presidente Luiz Inácio da Lula e com ministros, e que o diálogo aberto com o governo não se traduz em decisões artificiais de precificação.

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“O presidente Lula nunca prometeu que não haveria aumento de combustível no país”, afirmou Prates durante audiência pública conjunta das Comissões de Serviços de Infraestrutura e de Desenvolvimento Regional do Senado Federal.

Segundo Prates, a promessa do governo em relação ao preço dos combustíveis durante a campanha era trazer uma política que pudesse controlar a volatilidade no mercado, bem como um avanço na eficiência do processo de precificação, o que se traduziu no discurso de “abrasileirar os preços”, ou seja, decidir os valores dos combustíveis considerando a realidade operacional no país, algo que não acontecia antes, de acordo com ele.

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O executivo mencionou que a Petrobras não tem poder de decisão sobre os preços no Brasil, pois é definido pelo livre mercado, apontando a concorrência da estatal com a iniciativa privada, embora tenha reconhecido a influência da petroleira.

Por fim, Prates defendeu que a política de preços da Petrobras é transparente. E se queixou das críticas que a estatal recebe em relação à falta de detalhes sobre os critérios de precificação dos combustíveis.

Com informações do Estadão Conteúdo

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