Petrobras reduz preço do gás de cozinha em 5,5%

Nas refinarias, o combustível passa de R$ 4,48 por quilo para R$ 4,23 por quilo a partir de amanhã

Petrobras anuncia redução no preço do gás de cozinha na distribuição (Foto: Kwon Junho/Unsplash)
Petrobras anuncia redução no preço do gás de cozinha na distribuição (Foto: Kwon Junho/Unsplash)

A Petrobras informou que vai reduzir os preços médios de venda para as distribuidoras do gás liquefeito de petróleo (GLP) nas refinarias de R$ 4,48 por quilo para R$ 4,23 por quilo a partir de amanhã. O reajuste representa uma redução média de 5,5% nos preços.

Com isso, o botijão de 13 quilos, normalmente usado como gás de cozinha, passará ao preço de R$ 54,94, redução média de R$ 3,27 em relação ao preço anterior, de R$ 58,21.

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Em nota, a Petrobras afirmou que a redução acompanha a evolução dos preços internacionais e da taxa de câmbio, que se estabilizaram em patamar inferior.

Num momento em que o presidente Jair Bolsonaro está pressionado pela alta do preço dos combustíveis e do botijão de gás, a medida também favorece a reta final da gestão do presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna, que deixará o cargo no próximo dia 13.

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Silva e Luna foi demitido por Bolsonaro em meio à crise dos combustíveis, e à pressão para alterar a política de preços da estatal. Na próxima quarta-feira, a assembleia geral deve eleger os novos gestores da empresa: o presidente José Mauro Coelho e o presidente do conselho de administração, Márcio Weber.

O comunicado também informa que “a Petrobras reitera seu compromisso com a prática de preços competitivos e em equilíbrio com o mercado, ao mesmo tempo em que evita o repasse imediato para os preços internos, das volatilidades externas e da taxa de câmbio causadas por eventos conjunturais”.

O último reajuste nos preços do GLP pela Petrobras ocorreu em 11 de março, quando a estatal aplicou um aumento de 16% nos preços. Naquela ocasião, a companhia também anunciou uma elevação de 18,7% no preço da gasolina e de 24,9% no preço do diesel nas refinarias, de modo a refletir o aumento dos preços no mercado internacional.

Na época, o reajuste foi criticado pelo presidente Jair Bolsonaro e culminou na decisão de trocar a presidência executiva da companhia.

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