Petróleo avança com expectativa sobre estoques nos EUA e sanções contra a Rússia
Barril era negociado em alta firma nesta quarta-feira (23), acima de US$ 110
O petróleo é negociado em alta firme, ao redor de 2%, apagando o sinal negativo exibido na sessão anterior, enquanto aguarda os dados oficiais sobre os estoques da commodity nos Estados Unidos, após o relatório do American Petroleum Institute (API, na sigla em inglês) mostrar inesperada queda na semana passada. Os investidores também avaliam os impactos das sanções contra a Rússia.
Às 7h22, o contrato futuro para maio do petróleo tipo WTI, a referência americana, subia 2,10%, a US$ 111,57 por barril; enquanto o contrato futuro para junho do petróleo tipo Brent, a referência global, avançava 2,20%, a US$ 114,32 por barril.
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Ontem, os dados do API mostraram que os estoques de petróleo dos EUA caíram 4,3 milhões de barris na semana passada, após um aumento de 3,8 milhões de barris na semana anterior e contrariando as expectativas de aumento. Hoje, às 11h30, saem os dados oficiais do Departamento de Energia (DoE).
Os números reforçam as condições apertadas da oferta, em um mercado global que sofre com as sanções do Ocidente contra as exportações do petróleo russo “O mercado está começando a precificar a perda de uma quantidade significativa de petróleo russo que precisa ser preenchida”, observou Stephen Innes, sócio-gerente da SPI Asset Management.
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A guerra na Ucrânia, as sanções contra a Rússia e o embargo ao petróleo russo devem estar na pauta de discussão hoje, durante reunião do presidente dos EUA, Joe Biden, com líderes europeus. As incertezas quanto à disposição da União Europeia (UE) em impor um embargo ao petróleo à Rússia aguçaram a volatilidade no mercado de petróleo. No entanto, a perspectiva de novas sanções parece cada vez mais provável.