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Petróleo cai com redução dos temores de um ataque israelense às instalações petrolíferas do Irã
Os preços do petróleo terminaram a terça-feira (8) em forte queda, encerrando uma sequência de cinco sessões de ganhos, em um movimento de realização de lucros com a redução dos temores de um ataque israelense às instalações petrolíferas iranianas depois que o “New York Times” relatou que Israel concentraria sua artilharia nas instalações militares iranianas em resposta ao ataque de mísseis da semana passada.
“A ameaça percebida à infraestrutura de petróleo local [no Oriente Médio] pode ter diminuído”, diz o analista sênior da ActivTrades, Ricardo Evangelista, em nota aos clientes. “Ainda assim, com a previsão de uma retaliação israelense contra o Irã, qualquer nova escalada pode, rapidamente, reacender o ímpeto ascendente e elevar os preços mais uma vez.”
No fechamento, o contrato futuro do Brent, a referência mundial, para dezembro caiu 4,6%, a US$ 77,18 por barril, enquanto o futuro do WTI, a referência americana, para novembro recuou 4,6%, a US$ 73,57 o barril. Mesmo assim, os preços sustentam alta de cerca de 5,5% em uma semana.
A pressão vem também de temores sobre o enfraquecimento da demanda global. Nesta madrugada, as medidas de estímulo divulgadas pelo governo chinês – uma das esperanças do setor petrolífero para elevar a demanda – decepcionaram os investidores pela ausência de política fiscal e pela falta de detalhes.
Além disso, o Departamento de Energia (DoE) dos EUA cortou sua estimativa de crescimento do consumo global em 2025 para 1,3 milhão de barris por dia de 1,5 milhão de barris, e reduziu suas estimativas de preço por barril para 2025 em cerca de 8% para US$ 77,59 para o Brent e para US$ 73,13 para o WTI. “Os preços mais baixos do petróleo refletem amplamente uma redução no crescimento da demanda global pela commodity em 2025”, afirmou o departamento americano.
*Com informações do Valor Econômico
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