Petróleo despenca mais de 15% com compromisso de Zelensky de negociar fim de guerra
Os preços do petróleo desabam nessa tarde mais de 15% depois que o presidente da Ucrânia, Volodymir Zelenkiy indicou que está preparado para negociar as condições apresentadas pela Rússia e fazer certos compromissos para que a guerra seja encerrada
Os preços do petróleo desabam nessa tarde mais de 15% depois que o presidente da Ucrânia, Volodymir Zelenkiy indicou que está preparado para negociar as condições apresentadas pela Rússia e fazer certos compromissos para que a guerra seja encerrada.
Os preços também estão sendo pressionados pela informação de que os Emirados Árabes Unidos pedirão a outros integrantes da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) para elevar os níveis de produção devido à guerra na Ucrânia, em um esforço para conter a alta dos preços no mercado internacional.
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Mais cedo, o embaixador do país em Washington, Yousef al-Otaiba, confirmou a decisão de pedir um aumento da produção aos demais países da Opep em um comunicado enviado ao jornal britânico “Financial Times”. “Nós somos a favor do aumento da produção e incentivaremos a Opep a considerar níveis mais altos de produção”, afirmou o diplomata.
Agora há pouco, as cotações se recuperaram um pouco mas estão a caminho de fechar o pior dia de 2022. O preço do WTI – a referência americana – para abril cai 9,99% a US$ 111,34 por barril. Já o Brent – referência global – para maio caia 11,08% a US$ 113,80.
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Bancos como Goldman Sachs, Citi e Julius Baer alertaram nos últimos dias sobre os temores de que um choque de oferta eleve demais os preços das commodities, afete a renda das famílias e o lucro das empresas, elevando ainda mais a inflação principalmente na Europa.
Com Valor Pro, serviço de informação em tempo real do Valor Econômico.