Petróleo fecha em alta de 5% com temores sobre interrupção de oferta do Irã

Os preços do petróleo fecharam em forte alta nesta quinta-feira (3) impulsionados por temores de uma interrupção na oferta da commodity em meio a declarações do presidente americano, Joe Biden, de que analisa um possível apoio para que Israel ataque a infraestrutura de petróleo do Irã. As cotações fecharam em seu maior nível em um […]

Mudanças no site e redes sociais apresentam novo posicionamento, e trazem conteúdo focado na jornada individual do investidor
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Os preços do petróleo fecharam em forte alta nesta quinta-feira (3) impulsionados por temores de uma interrupção na oferta da commodity em meio a declarações do presidente americano, Joe Biden, de que analisa um possível apoio para que Israel ataque a infraestrutura de petróleo do Irã. As cotações fecharam em seu maior nível em um mês.

Já o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, teria dito, segundo a mídia israelense, que a resposta do país será dura e inclui várias opções. Além do receio de ataque nas instalações produtoras de petróleo iranianas, um potencial bloqueio ao transporte marítimo global com o fechamento do Estreito de Ormuz também preocupa.

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O Irã produz cerca de 3,3 milhões de barris diários de petróleo e exporta perto da metade, cerca de 1,5 milhão de barris por dia.

Para Gregory Brew, analista sênior do Eurasia Group, o fechamento de Ormuz, por onde transitam navios iranianos, mas também de outros países do Golfo Pérsico, seria o pior cenário. “Um fechamento de sete dias no estreito elevaria os preços do barril em US$ 28”, disse à Dow Jones Newswires.

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No fechamento, o contrato futuro de Brent – referência mundial – para dezembro subia 5,03% a US$ 77,62 por barril enquanto o petróleo WTI – referência americana – para novembro avançou 5,15% a US$ 73,92. Em uma semana, os preços já subiram cerca de 10%.

Também dá sustentação aos preços a informação de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) reduziu sua oferta em 290 mil barris diários em setembro.

*Com informações do Valor Econômico

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