Petróleo pode testar patamar de US$ 100, avalia banco
Preocupações com recessão global puxam a desvalorização da commodity
Os contratos futuros do petróleo abriram a última sessão da semana em alta, em um movimento de correção depois de dois dias de quedas em meio a preocupações com uma possível recessão econômica global. Os investidores esperam a divulgação dos dados de inflação e atividade industrial dos EUA, a serem divulgados na próxima semana.
A preocupação com a demanda do petróleo fez com que o Brent, a referência global da commodity, acumulasse 6% de prejuízo ao longo da semana. Já o WTI recuou mais de 10% no período, segundo a OCBC. “O próximo nível importante a ser testado é o nível de US$ 100. Muitos investidores não esperam que os preços caiam além deste nível devido a oferta global limitada e demanda resiliente”, disse o Swissquote Bank.
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Já a Fitch Solutions ressalta que os preços continuarão a ser prejudicados pela demanda e pelos fatores de oferta. “Os riscos de recessão vão continuar impactando e atualmente são os fatores de maior pressão nos preços”, afirma.
As 9h00, o contrato de agosto do Brent, a referência global, operava em alta de 1,83%, a US$ 111,81 o barril, na ICE, em Londres, enquanto os preços dos contratos do mesmo mês do WTI, a referência americana, operam em valorização de 1,83%, a US$ 106,18.
Ontem, o presidente do Fed, Jerome Powell, reiterou, na Câmara dos EUA, que vai continuar elevando os juros até que a inflação ser controlada, existindo o risco de recessão. O JP Morgan afirmou também ontem que aumentou a probabilidade de recessão nos EUA para 35%.