Petróleo salta 4% com receio de que sanções aos bancos afetem oferta de energia

Os preços do petróleo registram forte alta nesta segunda-feira (28), com o aumento dos temores de redução de oferta mundial após o aumento das sanções contra a Rússia anunciadas durante o fim de semana. O petróleo WTI para abril – referência para os Estados Unidos – subiu 4,66%, indo a US$ 95,85 o barril, e o Brent para maio – referência mundial – já subiu 4,67%, cotado a US$ 98,49, depois de tocar os US$ 100 por barril na abertura do mercado. O Goldman Sachs elevou a projeção do preço do Brent para o curto prazo para US$ 115 por barril, diante da escalada do conflito e das sanções.

Segundo analistas ouvidos pela Dow Jones Newswires, embora sanções diretas sobre o mercado de petróleo ainda estão por se concretizar, as novas sanções anunciadas pelos EUA e pela União Europeia – de retirar alguns bancos do sistema de pagamentos Swift e de aplicar sanções ao banco central russo – podem reduzir a oferta de petróleo e gás pela Rússia em um momento em que existe escassez de commodities de energia no mundo.

O gás natural também segue valorizado, com o TTF negociado na Holanda para abril avançando 10% a 103,110 euros por megawatt-hora. Na Ice Futures, o gás natural para abril sobe 12,28% a 2,52 libras por 100 mil unidades térmicas britânicas.

Com Valor PRO, serviço de informações em tempo real do Valor Econômico

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