Petróleo se aproxima da faixa de US$ 120 com embargo da União Europeia contra Rússia

Bloco chegou a um acordo para banir 90% do petróleo russo até o final de 2022

- Foto: Unsplash
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Os preços do petróleo são negociados em alta firme, de quase 2%, com o barril do tipo WTI, a referência americana, aproximando-se da faixa de US$ 120, depois que os líderes da União Europeia (UE) chegaram a um acordo para banir 90% do petróleo russo até o final de 2022. Além disso, a perspectiva de aumento da demanda após a China aliviar as restrições por causa do coronavírus dá ritmo ao movimento.

Às 7h20, o contrato futuro do petróleo WTI com vencimento em julho subia 1,72%, a US$ 118,87 o barril, enquanto o contrato futuro mais líquido do petróleo tipo Brent, a referência global, com vencimento em agosto avançava 1,62%, a US$ 119,5 o barril. Já o contrato do Brent com vencimento mais próximo, em julho, era negociado em torno de US$ 124 o barril, no nível mais alto em 14 anos. Em maio, até ontem, o petróleo acumula alta de quase 15%, no sexto mês consecutivo de ganhos.

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Os líderes da UE chegaram a um acordo para embargar a maioria das importações russas de petróleo no bloco até o fim do ano. O pacto, que representa novas sanções contra Moscou, foi elaborado em uma cúpula focada em ajudar a Ucrânia com um novo pacote de apoio financeiro.

O embargo abrange o petróleo russo trazido por via marítima, permitindo uma isenção temporária para as importações entregues por oleoduto, decisão que foi crucial para ter o apoio da Hungria, já que a decisão exigia consenso entre os países-membros. Com essa isenção temporária para o petróleo entregue via oleodutos, dois terços da energia fornecida pela Rússia à Europa será interrompido.

“A menos que a UE pare de usar petróleo – o que não é o caso – isso significa uma reorganização da cadeia global de suprimentos, pois o petróleo russo (com desconto) sai em outro lugar, e o petróleo mais caro segue para a UE”, avalia o estrategista global .do Rabobank, Michael Every, em relatório. “Então isso pode prejudicar a Rússia – e a UE”, emenda.

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