Petróleo tem forte queda com conflito no Oriente Médio e demanda no radar

Os preços do petróleo fecharam a terça-feira (15) em forte queda, com os investidores apagando o prêmio de risco de acirramento do conflito entre Israel e Irã em meio a mais dados que projetam um menor crescimento da demanda pela commodity. No fechamento, o petróleo Brent, a referência mundial, com entrega em dezembro caiu 4,14% […]

Os preços do petróleo fecharam a terça-feira (15) em forte queda, com os investidores apagando o prêmio de risco de acirramento do conflito entre Israel e Irã em meio a mais dados que projetam um menor crescimento da demanda pela commodity.

No fechamento, o petróleo Brent, a referência mundial, com entrega em dezembro caiu 4,14% a US$ 74,25 por barril. Já o petróleo WTI, a referência americana, com entrega em novembro caiu 4,40% a US$ 70,58 por barril.

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“Os preços do petróleo caíram, enquanto circulavam relatórios sobre a resposta de Israel ao Irã, com indicações de que eles, provavelmente, não irão atacar a infraestrutura de petróleo ou nuclear“, disse o analista-chefe de mercado da Finalto, Neil Wilson.

Além disso, a Agência Internacional de Energia (AIE) cortou, hoje, suas estimativas para operações globais de refinaria para este ano e para 2025. Em seu último relatório, a agência reduziu sua previsão para operações de refino de 2024 em 180 mil barris diários para uma média de 82,8 milhões de barris, e disse que espera que as operações no próximo ano tenham uma média de 83,4 milhões de barris por dia, uma queda de 210 mil barris em relação à previsão anterior.

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Mesmo com os números reduzidos, contudo, a previsão para 2024 é de 540 mil barris a mais que em 2023 e representa um aumento de 610 mil barris por dia para 2025. A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e o Departamento de Energia (DoE) dos EUA também já haviam reduzido sua expectativa de demanda para 2024 e 2025.

Também pesou na cotação do petróleo a falta de clareza nas medidas de estímulo do governo chinês para impulsionar a economia em declínio.

*Com informações do Valor Econômico

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