Plataforma Desenrola renegociou R$ 2,1 bilhões em dívidas em menos de um mês

Pelo menos 590 mil pessoas aproveitaram a ação para renegociar os débitos

Pessoa contando notas do real, o dinheiro brasileiro. Foto: Ueslei Marcelino/File Photo/Reuters
Pessoa contando notas do real, o dinheiro brasileiro. Foto: Ueslei Marcelino/File Photo/Reuters

Desde o lançamento da plataforma Desenrola, no dia 9 de outubro, o programa já renegociou R$ 2,1 bilhões em dívidas, fruto de mais de 1 milhão de débitos em aberto. Balanço do programa do governo federal divulgado pelo Ministério da Fazenda aponta que o pagamento dessas dívidas foi de R$ 262 milhões, o que significa a concessão de descontos de R$ 1,8 bilhão até o dia 2 de novembro. Pelo menos 590 mil pessoas aproveitaram a ação para renegociar os débitos, informou o governo.

“O desempenho sinaliza a confiança e aceitação da plataforma Desenrola por parte dos usuários, que encontram nela uma solução eficaz para a gestão financeira. Além disso, esses resultados refletem o potencial do programa de oferecer caminhos viáveis e sustentáveis para que a população brasileira volte a ter crédito”, diz a nota da Fazenda.

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Renegociação

Uma portaria publicada em 27 de outubro trouxe as diretrizes para inclusão gradual de novas dívidas para a renegociação parcelada, com respaldo do Fundo de Garantia de Operações (FGO), no âmbito do Desenrola.

Com essas regras, a cada 20 dias as operadoras devem atualizar as dívidas que estão elegíveis para negociação. Dessa forma, as ofertas se somam às que já existem e podem participar do processo de leilão entre os credores. Segundo a Fazenda, são mais de 15 milhões de débitos que estavam na plataforma para pagamento à vista e que agora podem ser parcelados.

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Na abertura da plataforma, os débitos de até R$ 5 mil com os maiores descontos poderiam ser pagos em até 60 meses. Agora, abriu-se a possibilidade para as dívidas com o valor atualizado em até R$ 5 mil serem parceladas.

As renegociações por meio da plataforma do Desenrola incluem dívidas bancárias (como cartão de crédito) e contas atrasadas de outros setores (eletricidade, água e saneamento e comércio). A pessoa com débito pode escolher a instituição financeira com quem renegociará o pagamento, que pode ser feito à vista ou financiado em até 60 meses. A taxa de juros é de até 1,99% ao mês. Após a renegociação e o pagamento perante os credores, a pessoa deixa de ter anotação negativa junto aos birôs de crédito em até cinco dias.

Essa fase do programa vai até o dia 31/12/2023 e são elegíveis as dívidas negativadas entre 2019 e 2022.

Na etapa anterior do Desenrola, foram renegociados R$ 20,5 bilhões com as instituições financeiras entre julho e outubro, num total de 2,8 milhões de contratos que beneficiaram 2,2 milhões de clientes. Também foram desnegativados 10 milhões de registros de clientes que tinham dívidas bancárias de até R$ 100.

Com informações do Estadão Conteúdo

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