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Powell: é prematuro ‘especular’ sobre quando política monetária dos EUA poderá ser relaxada
O presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Jerome Powell, afirmou nesta sexta-feira, 1º de dezembro, que seria “prematuro” concluir definitivamente que a política monetária atingiu nível suficientemente restritivo.
Em discurso na Spelman College, ele argumentou também que ainda é cedo para “especular” sobre quando a instituição poderá começar a cortar os juros.
Powell reforçou ainda que o Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglês) está preparado para subir mais a taxa básica caso as circunstâncias macroeconômicas exijam.
“Estamos tomando decisões reunião a reunião, com base na totalidade dos dados que chegam e nas suas implicações para as perspectivas de atividade econômicas de inflação, bem como no equilíbrio de riscos”, disse o presidente do Fed.
Política restritiva pelo tempo necessário
Powell garantiu que a instituição está comprometida a retornar inflação à meta de 2% e a manter a política monetária em nível restritivo até ter a confiança de que os índices de preços estão a caminho de retornar a esse objetivo.
Segundo ele, o FOMC está em posição para agir de maneira mais cautelosa daqui para frente, após a rápida escalada de juros a partir de 2022. Para o líder do Fed, os riscos entre aperto exagerado e um arrocho insuficiente estão “mais equilibrados”.
Powell acrescentou que as leituras recentes mais baixa de inflação são “bem-vindas”, mas lembrou que o núcleo ainda está em 3,5%, bem acima da meta. “Fizemos progressos consideráveis na redução da inflação elevada, mantendo ao mesmo tempo um mercado de trabalho forte, com muitas oportunidades para os recém-graduados”, disse.
O banqueiro central ressaltou que a taxa de desemprego subiu um pouco nos últimos meses, mas ainda está em níveis historicamente baixos. De acordo com ele, as condições de emprego permanecem fortes. “A economia está voltando a um melhor equilíbrio entre a demanda e a oferta de trabalhadores”, comentou.
Com informações do Estadão Conteúdo
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