Sem tempo? Nossa ferramenta de IA resume para você!
A temporada do prêmio Nobel de 2024 começou, e o foco está nos assuntos premiados nos últimos dez anos. Em 2023, Claudia Goldin, da Harvard University, foi premiada por avançar a compreensão dos resultados das mulheres no mercado de trabalho. Outros prêmios recentes destacaram pesquisas sobre bancos e crises financeiras, economia do trabalho, teoria dos leilões, e abordagens para aliviar a pobreza global. A preocupação com questões sociais, como desigualdade e pobreza, tem sido um tema recorrente.
A temporada do prêmio Nobel de 2024 começou oficialmente nesta terça-feira (8). Assim, foram revelados os vencedores do prêmio de Física. Ainda serão distribuídos outros cinco prêmios nos próximos dias: o Nobel de Química, Medicina, Literatura, Paz. E o prêmio Nobel de Economia.
Vamos colocar foco neste último prêmio Nobel.
Mais precisamente nos assuntos premiados nos últimos dez anos – entre 2023 e 2014. Sim, é claro que a maioria dos vencedores trabalha para universidades norte-americanas.
Prêmio Nobel para análise do mercado de trabalho e as mulheres
Então, o que chama a atenção nesta lista são os assuntos laureados.
Especialmente o prêmio do ano passado. Ele foi concedido a Claudia Goldin.
Assim, a acadêmica de Harvard teve reconhecido o trabalho desenvolvido em torno de um assunto bastante atual. Ela estuda a compreensão dos resultados das mulheres no mercado de trabalho.
O que o prêmio mostrou
Dessa maneira, a academia destacou que as mulheres, sub-representadas no mercado global de trabalho, ganham menos do que os homens.
Claudia vasculhou e coletou mais de 200 anos de dados sobre o assunto nos Estados Unidos. Então, isso a permitiu demonstrar porque as diferenças de gênero em ganhos e taxas de emprego mudaram ao longo do tempo.
Confira a lista com todos os ganhadores do Nobel de Economia.
Ano da premiação
Vencedor do Prêmio Nobel de Economia
Resumo do trabalho premiado
2023
Claudia Goldin | Harvard University
Por avançar a compreensão dos resultados das mulheres no mercado de trabalho
2022
Ben Bernanke (The Brookins Institution), Douglas Diamond (University of Chicago) e Philip H. Dybvig (Washingon University)
Pela pesquisa sobre bancos e crises financeiras.
2021
David Card (University of California, Berkley), Joshua D. Angrist (Massachusetts Institute of Technology, MIT) e Guido W. Imbens (Stanford University)
David Card pela sua contribuição empírica à economia do trabalho e Joshua Angrist e Guido Imbens pelas contribuições metodológicas para a análise das relações causuais.
2020
Paul R. Milgrom (Stanford University) e Robert B. Wilson (Stanford University)
Pela melhoria na teoria dos leilões e invenções de novos formatos de leilões.
2019
Abhijit Banerjee e Esther Duflo (Massachusetts Institute of Technology, MIT) e Michael Kremer (Harvard University)
Pela abordagem experimental para aliviar a pobreza global.
2018
William D. Nordhaus (Yale University) e Paul M. Romer (NYU Stern School of Business)
William Nordhaus por integrar as alterações climáticas na análise macroeconômica de longo prazo. Paul Romer por integrar com seus estudos inovações tecnológicas na análise macroeconômica. Também de longo prazo.
2017
Richard H. Thaler (University of Chicago)
Por suas contribuições à economia comportamental.
2016
Oliver Hart (Harvard University) e Bengt Holmström (Massachusetts Institute of Technology, MIT)
Por suas contribuições à teoria dos contratos.
2015
Angus Deaton (Princeton University)
Pela sua análise do consumo, da pobreza e do bem-estar.
2014
Jean Tirole (Toulouse School of Economics, TSE)
Por sua análise sobre o poder de mercado e regulamentações.
Fonte: The Sveriges Riksbank Prize in Economics Sciences in Memory of Alfred Nobel
Prêmio Nobel de Economia: preocupação com o social
Então, percebe-se foco maior em questões sociais. Um dos principais problemas do mundo atualmente. A desigualdade social.
Dessa forma, destaca-se a premiação de 2019. Abhijit Banerjee e Esther Duflo (Massachusetts Institute of Technology, MIT) e Michael Kremer (Harvard University) foram escolhidos. E pelo trabalho em torno de uma abordagem experimental para reduzir a pobreza no mundo.
Assim como ocorreu alguns anos antes. Angus Deaton (Princeton University) levou o prêmio em 2015 por sua análise do consumo, da pobreza e do bem-estar.
Então, fica a pergunta: quem será que leva desta vez?