O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse que “grupos russos” entraram na capital com o objetivo de decapitar o governo da Ucrânia.
Em um sinal da luta potencialmente caótica que pode se desenrolar, o Ministério da Defesa do país disse no Facebook que os moradores de Kiev deveriam “preparar coquetéis molotov”.
O presidente Biden denunciou o presidente Vladimir Putin por um “ataque brutal” e disse que o líder russo buscava “restabelecer a antiga União Soviética”.
A invasão da Ucrânia pela Rússia é a maior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial. Com o ataque em grande escala entrando em seu segundo dia nesta sexta-feira, os ucranianos estão aceitando a realidade de que o impensável realmente aconteceu.
Charles Michel, presidente do Conselho Europeu, escreveu, nesta sexta-feira, no Twitter que conversou com o presidente ucraniano e expressou seu apoio ao seu povo.
“O sofrimento sem sentido e a perda de vidas civis devem parar”, tuitou. “Segunda onda de sanções com consequências massivas e severas, acordadas politicamente na noite passada. Pacote adicional em preparação urgente.”
Segundo o The New York Times, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, rejeitou a oferta da Ucrânia para negociar. Lavrov disse em uma entrevista coletiva, em Moscou, que o presidente Volodymyr Zelensky estava “mentindo” ao dizer que estava pronto para discutir um status neutro para a Ucrânia, informaram agências de notícias russas.