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Previdência privada aberta tem aumento de 64,6% na captação líquida no ano até setembro
Os planos de previdência privada aberta tiveram, nos nove primeiros meses de 2024, aumento de 64,6% na captação líquida em relação ao mesmo período do calendário anterior, para R$ 47,7 bilhões, informou nesta segunda-feira a Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi). No total, foram R$ 146,9 bilhões em aportes no país, um crescimento de 17,6% frente a igual período de 2023.
Na mesma base de comparação, os resgates aumentaram 3,4%, menos do que a inflação no período, somando R$ 99,3 bilhões. Em setembro de 2024, os ativos em planos de previdência privada ultrapassaram R$ 1,5 trilhão, o equivalente a pouco mais de 13% do PIB.
Para Edson Franco, presidente da Fenaprevi, a recuperação do emprego e da renda ajudou nos resultados. “Somado a isso temos o aumento da preocupação com o futuro, com a aposentadoria em particular, o envelhecimento e a necessidade de mais recursos financeiros por mais tempo”, acrescentou ele, em comunicado oficial da entidade.
O VGBL – Vida Gerador de Benefício Livre – recebeu a maioria dos aportes e foi responsável por 92% da captação total de, aproximadamente, R$ 135 bilhões no período. Nos planos PGBL – Plano Gerador de Benefício Livre – foram captados R$ 9,1 bilhões ou 6% do total. Nos planos tradicionais de previdência privada aberta foram aportados R$ 2,2 bilhões.
Ainda segundo a Fenaprevi, em setembro de 2024, 11,2 milhões de pessoas possuíam planos de previdência privada aberta, o que corresponde a 7% da população com 18 anos ou mais no Brasil, um crescimento de 1,6% frente ao mesmo mês do ano anterior. Franco, porém, ressalta que ainda há uma grande lacuna de proteção previdenciária a ser revertida.
No Brasil, hoje existem mais de 14 milhões de planos de previdência privada aberta, sendo que 80% são da modalidade individual, enquanto os demais 20% estão na modalidade coletiva.
*Com informações do Valor Econômico
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