Queremos que G20 incorpore na prática demandas de mulheres, diz presidente do W20 Brasil

As demandas das mulheres precisam ser ouvidas e incorporadas na prática, entre os países componentes do G20, grupo de países mais ricos do mundo cuja cúpula se reúne em novembro, no Rio de Janeiro. A recomendação partiu de Ana Fontes, presidente do W20 Brasil, grupo independente de engajamento do G20, focado em promover a equidade […]

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As demandas das mulheres precisam ser ouvidas e incorporadas na prática, entre os países componentes do G20, grupo de países mais ricos do mundo cuja cúpula se reúne em novembro, no Rio de Janeiro. A recomendação partiu de Ana Fontes, presidente do W20 Brasil, grupo independente de engajamento do G20, focado em promover a equidade de gênero e o empoderamento econômico das mulheres.

Durante abertura do segundo dia do Summit Internacional W20 Brasil, que tem como tema “Construindo um Mundo Justo e um Planeta Sustentável”, nesta terça-feira (1º), no Rio de Janeiro, Fontes destacou os trabalhos dos grupos de debate do W20. Ela ponderou que nem sempre todas estiveram de acordo, no grupo.

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“Foram mais de 150 reuniões, mais de 400 horas de debates”, comentou. “Consenso é um modelo incrível, mas é desafiador” disse, a destacar as diferentes visões de mundo, no âmbito do grupo. “Mas, mais uma vez, as diferenças foram superadas porque estamos em prol de uma causa, a causa das mulheres”, disse.

Também presente na abertura do segundo dia do evento, o embaixador Felipe Hees, Sous Sherpa do G20 Brasil no Ministério das Relações Exteriores, destacou a importância política de um grupo de empoderamento de mulheres, no âmbito do G20. “E é um esforço do grupo de empoderamento das mulheres trabalhando em diversas áreas, em grupos transversais”, notou ele.

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Também na abertura do segundo dia dos trabalhos, a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, destacou a importância de realização do encontro em um momento onde a posição da mulher na sociedade brasileira ainda tem dados alarmantes. “Mulheres negras recebem 47% a menos que a média nacional [no mercado de trabalho]”, disse, a acrescentar que, na mais recente edição do Atlas da Violência, foram contabilizadas mais de 4.000 mulheres assassinadas em 2022.

Franco alertou ainda para a disparidade social no qual vive a mulher brasileira, ainda relegada muitas vezes a uma sub-representatividade, no país, com poucas mulheres a ocuparem cargos de decisão, no país. “Todo dia nós mulheres precisamos de alguma maneira nos fortalecer”, comentou.

Hoje, no evento, o W20 deve entregar à presidência do G20, atualmente exercida pelo Brasil, o Communiqué, um documento que reúne as recomendações sobre equidade de gênero e empoderamento econômico das mulheres, elaboradas pelas delegadas das 20 maiores economias do mundo.

*Com informações do Valor Econômico

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