Brasil foi a maior fonte de novos milionários em 2022, diz Credit Suisse

Levantamento mostrou, no entanto, que país segue com um dos mercados de maior concentração de riquezas

Notas de dinheiro como dólar, euro, libra, yuan e lira turca. Fotos: Dado Ruvic/Illustration/Reuters
Notas de dinheiro como dólar, euro, libra, yuan e lira turca. Fotos: Dado Ruvic/Illustration/Reuters

O Brasil foi o líder do ranking de novos milionários no mundo em 2022, segundo um levantamento divulgado pelo Credit Suisse.

De acordo o estudo, mais 120 mil pessoas no país atingiram patrimônio de ao menos US$ 1 milhão no ano passado. Isso, então, fez o número total subir para 413 mil.

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Na sequência, vieram Irã e Noruega, com 104 mil novos milionários cada, seguidos por México (+70 mil) e Rússia (+56 mil).

Na mão contrária, os países que mais ‘perderam’ milionários foram Estados Unidos (-1,77 milhão), Japão (-466 mil) e Reino Unido (-439 mil).

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No conjunto, o mundo fechou 2022 com 3,5 milhões a menos de milionários do que um ano antes. Os dados são do relatório Global Wealth Report 2023.

Os autores do estudo atribuíram essa queda aos efeitos da inflação global e à variação cambial, com alta das divisas de mercados como Peru, Brasil e Rússia, em relação às principais moedas.

Volatilidade nos mercados e inflação

Uma das formas pelas quais a variação no estoque de riquezas dos países foi percebida mais claramente, afirma o estudo, foi no mercado de ações.

A queda em 2022 nas bolsas dos Estados Unidos, por exemplo, ilustrou uma perda de riquezas de US$ 5,9 trilhões. Isso levou embora parte do acréscimo de US$ 19,5 trilhões de um ano antes.

Em contrapartida, o Brasil liderou, no ano passado, também o ranking de ganho de riqueza privada, com aumento de US$ 1,1 trilhão.

Outra revelação do levantamento foi que o Brasil seguiu como um dos países com maior concentração de renda entre as geografias da amostra.

No fim do ano passado, os 1% mais ricos do país tinham 48,4% das riquezas. Isto é, menos do que os cerca de 49,5% dos dois anos anteriores. Porém, mostrou uma tendência de concentração em relação ao início do século, quando era de 44,2%.

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