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Crédito, massa de rendimentos, pessoal ocupado e inflação explicam crescimento forte do comércio em 2024
A conjuntura econômica, marcada por expansão do crédito, da massa de rendimentos e do pessoal ocupado, ao lado de desaceleração da inflação, explicam o crescimento forte do varejo em 2024, segundo o gerente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) Cristiano Santos, responsável pela Pesquisa Mensal do Comércio (PMC).
As vendas do varejo restrito cresceram 1,2% em maio ante abril, em sentido contrário ao que esperava o mercado, segundo projeção mediana de recuo de 0,5%, de acordo com o Valor Data. Foi o quinto mês seguido de crescimento, o que não ocorria desde 2020, na recuperação inicial após a queda forte no início da pandemia.
“O resultado da conjuntura explica esses cinco meses. É um crescimento forte. […] A principal questão que consegue observar é a questão da expansão do crédito, seguida por aumento da massa de rendimentos e o número de pessoas ocupadas, que dão um fôlego das vendas das empresas do comércio. E também tem a questão inflacionária”, afirmou.
Ao explicar o bom momento do comércio, Santos lembrou que é preciso existirem fatores para levar ao aumento da capacidade de consumo das famílias. “É aquela velha equação. Para uma questão orçamentária das famílias chegar no comércio, precisa vir de algum lugar. A massa de rendimentos veio nessa direção. E o crescimento do pessoal ocupado também aumenta a capacidade de consumo”, disse.
Dados do Banco Central apontaram aumento de 2% do crédito à pessoa física em maio ante abril, enquanto o crescimento do crédito à pessoa física para a aquisição de veículos foi de 0,7%.
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua do IBGE, por sua vez, revelou expansão de 2,2% da massa de rendimentos em maio, ante abril, e de 1,1% do número de pessoas ocupadas, na mesma base de comparação.
Com informações do Valor Econômico
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