Real tem 2º pior desempenho do dia devido a ajuste técnico, reforçado por ruídos fiscais

O real apresenta um dos piores desempenhos da sessão de hoje, depois de ter sido destaque nos negócios de ontem, logo após a eleição presidencial dos Estados Unidos. Operadores veem o movimento desta quinta-feira como um ajuste da apreciação de ontem (dinâmica observada também nos demais mercados mais líquidos, mas em sentido contrário). Os gestores […]

O real apresenta um dos piores desempenhos da sessão de hoje, depois de ter sido destaque nos negócios de ontem, logo após a eleição presidencial dos Estados Unidos. Operadores veem o movimento desta quinta-feira como um ajuste da apreciação de ontem (dinâmica observada também nos demais mercados mais líquidos, mas em sentido contrário). Os gestores de moedas apontam, ainda, notícias envolvendo as incertezas em torno da questão fiscal como catalisador da correção do movimento.

Perto das 15h45, o dólar à vista era negociado em alta de 0,50%, cotado a R$ 5,7026, depois de ter ido à máxima de R$ 5,7230. Já o euro comercial exibia apreciação de 1,29%, a R$ 6,1706. No exterior, o dólar segue mais fraco em quase todos os mercados. Pior que o câmbio brasileiro só estava o rublo russo, com o dólar avançando 0,80% ante a moeda. O índice DXY recuava 0,67%, aos 104,384 pontos.

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Ainda que o dólar esteja longe das máximas observadas no pré-eleição dos EUA (de R$ 5,86 na semana passada), a moeda americana tem exibido recuperação de terreno na sessão desta quinta-feira. O operador de câmbio de uma grande gestora local diz que, ontem, o movimento foi muito idiossincrático. “Pareceu um fluxo de venda grande na média do dia”, afirma. “Agora que acabou o fluxo, quem vendeu junto não tem estômago para carregar posição otimista em Brasil”, diz.

Para o operador, a dinâmica de hoje faz parte de um ajuste relativo, já que o real “tinha andado demais” em relação ao restante das moedas de mercados emergentes. A chamada “underperformance” do real hoje (desempenho mais fraco do que dos pares) estaria se aprofundado por questões locais, segundo o gestor. “É um pouco porque o governo é muito desorganizado. Estão tentando colocar um pacote na mesa que não tinha sido combinado com ninguém, que precisa de uma PEC, e é impopular.”

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*Com informações do Valor Econômico

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