Goldman Sachs aposta em três cortes de juros pelo Fed; chance de recessão dos EUA cai

Ainda nesta manhã, o banco Goldman Sachs apontava para cenário base de recessão na economia dos Estados Unidos.
Contudo, pego no contrapé com o anúncio de suspensão de 90 dias das tarifas de importação pelo presidente Donald Trump, o Goldman diminuiu a chance de encolhimento da economia americana.
E entende agora que o Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, deve cortar três vezes a taxa de juros do país “por precaução”.
O banco americano entende que o Fed deve baixar os juros em junho, julho e, depois, em setembro. A magnitude dos três cortes será de 0,25 ponto percentual.
Isso levaria o Fed a cortar os juros em 1,25 ponto, em movimento para evitar ao máximo a chance de recessão.
‘Chance de recessão nos EUA é de 45%’, diz Goldman
Os EUA suspenderam as tarifas e, assim, levaram o Goldman Sachs a retirar seu cenário-base de recessão para a economia americana.
Antes, o banco via o cenário como base para as decisões de investimento. Agora, a chance de uma queda consecutiva da atividade econômica tem chance de 45% de ocorrer em 2025.
Trump pausou por 90 dias tarifas tidas como recíprocas a parceiros comerciais. A Casa Branca, por outro lado, resolveu manter em vigor a taxa mínima de 10% a países que não retaliaram os EUA.
No caso da China, Trump aumentou a tarifa de importação para 125%.
O secretário do Tesouro, Scott Bessent, afirmou que taxas de importação para produtos específicos, como a imposição de uma barreira comercial de 25% sobre todo aço e alumínio vindo de fora dos EUA, sofreram cortes para até 10%.
Sem o tarifaço global, o Goldman diz que o PIB dos Estados Unidos deve crescer 0,5% no resultado de 12 meses, encerrado em dezembro de 2025. Assim, deixando de lado o medo maior de recessão na economia dos EUA.
A inflação, por sua vez, deve estacionar em 3,5% dentro dessa janela de prazo, longe ainda do centro da meta do Fed de 2%.
Na ata da última reunião do Fomc (Comitê Aberto de Mercado de Capitais) do Fed, os diretores esperam uma disparada da inflação americana em 2025 graças à política tarifária de Trump.
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