Restrições da Caixa a concessões de financiamento imobiliário começam a valer nesta sexta-feira
Começam a valer nesta sexta-feira as restrições da Caixa a novas concessões de financiamento imobiliário, que passarão a ter uma entrada maior e um financiamento menor. A instituição vem enfrentando um crescimento acima do esperado em sua carteira de empréstimos e, ao mesmo tempo, uma redução nas fontes de recursos, com os sucessivos saques da […]
Começam a valer nesta sexta-feira as restrições da Caixa a novas concessões de financiamento imobiliário, que passarão a ter uma entrada maior e um financiamento menor. A instituição vem enfrentando um crescimento acima do esperado em sua carteira de empréstimos e, ao mesmo tempo, uma redução nas fontes de recursos, com os sucessivos saques da caderneta de poupança.
Em julho, a carteira habitacional da Caixa era de R$ 783,6 bilhões, com alta anual de 14,8%. Enquanto a captação de poupança sobre 6% em um ano, a de letras (LCI, LCA e financeira), disparou 50,1%, para R$ 185 bilhões, e já representa quase 30% do funding do banco.
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Veja abaixo como ficam os financiamentos feitos com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE):
- Valor do imóvel: até R$ 1,5 milhão
- Valor financiado: pelo Sistema de Amortização Constante (SAC, em que a prestação cai ao longo do tempo), a fatia financiada cai de até 80% para até 70% do valor, sendo que o cliente não poderá ter outro financiamento habitacional ativo com o banco. Até outubro, era permitido que o comprador tivesse outro empréstimo no banco.
- Pelo sistema Price, em que as prestações são sempre iguais, a parcela financiada cai de 70% para 50%.
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Vale lembrar que financiamentos já em andamento não mudam. Além disso, o comprador pode verificar as regras para uso do saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) tanto na parcela que não será financiada quanto para amortizar as prestações do financiamento.
Com a dificuldade para ter recursos para conceder financiamentos, há relatos de que a Caixa vem postergando a assinatura de contratos, mesmo com o processo para a concessão já avançado. A fila de espera pode chegar a 50 dias.
*Com informações do Valor Econômico