Rússia: grupo interrompe marcha para evitar ‘derramar sangue russo’

Decisão parece acalmar uma crise que se fazia crescente no país

Presidente russo Vladimir Putin coordena uma reunião. Foto:  Gavril Grigorov/Associated Press/Estadão Conteúdo
Presidente russo Vladimir Putin coordena uma reunião. Foto: Gavril Grigorov/Associated Press/Estadão Conteúdo

O chefe da força do grupo paramilitar Wagner, Yevgeny Prigozhin, disse neste sábado (24) que ordenou que seus mercenários, que estavam a 200 quilômetros de Moscou, interrompessem a marcha em direção à capital e se retirassem para seus campos na Ucrânia para evitar “derramar sangue russo”.

O anúncio de Prigozhin parece acalmar uma crise crescente. Moscou se preparava para a chegada do exército privado liderado pelo comandante rebelde. Mais cedo, Vladimir Putin prometeu enfrentar os rebeldes no que chamou de “punhalada nas costas”.

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Prigozhin não disse se o Kremlin respondeu à sua demanda para expulsar o ministro da Defesa, Sergei Shoigu. Não houve comentário imediato do Kremlin.

O anúncio segue-se a uma declaração do gabinete do presidente de Belarus, Alexander Lukashenko, dizendo que ele tinha negociado um acordo com Prigozhin depois de ter discutido anteriormente a questão com Putin.

Prigozhin aceitou a oferta de Lukashenko para deter o avanço do Grupo Wagner e outras medidas para reduzir as tensões, disse o escritório de Lukashenko, acrescentando que o acordo proposto contém garantias de segurança para as tropas Wagner.

Com informações do Estadão Conteúdo

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