Saiba tudo sobre o DEFI11, novo ETF de criptomoedas, que chega à B3 em fevereiro
Período de reservas para o novo ETF começa nesta terça-feira (18); cota será negociada inicialmente por cerca de R$ 50 e taxa de administração total de 1,3%
Começa nesta terça-feira (18) o período de reserva do novo ETF que aterrissa na bolsa brasileira. O DEFI11, da gestora carioca Hashdex, pretende garantir exposição ao ecossistema de finanças descentralizadas, ou DeFi em inglês, como o próprio nome do fundo sugere.
Inicialmente, o índice deve contar com 12 ativos que vão estar divididos em três categorias. O ecossistema DeFi busca replicar os serviços financeiros existentes de uma forma mais aberta e transparente. Em particular, o DeFi não depende de intermediários e instituições centralizadas.
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Em vez disso, é baseado em protocolos abertos e aplicativos descentralizados (DApps). Segundo a Hashdex, os acordos são feitos por código e as transações são executadas de maneira segura e verificável. As mudanças de estado persistem em um blockchain público.
O pouso do novo ETF na B3 está previsto para fevereiro. O período de reservas, cuja cota será negociada inicialmente por cerca de R$ 50, começa nesta terça-feira (18). A Hashdex possui outros três ETFs de criptoativos listados na B3, além do DEFI11, que é o primeiro do gênero.
A gestora carioca faz a gestão do HASH11, ETF que segue um índice de criptomoedas criado pela própria Hasdex e pela Nasdaq, além do BITH11 e o ETHE11, que investem em bitcoin e ether, respectivamente. Eles têm a companhia de outros dois ETFs cripto na bolsa brasileira, o QBTC11 e QETH11, da gestora QR Asset Management.
Categorias do DEFI11
Desenvolvido em parceria com a provador de índices CF Benchmarks, o DEFI11 replica o desempenho do “CF DeFi Modified Composite Index”, que busca representar o mercado de finanças descentralizadas. O índice deve contar com 12 ativos, divididos em três categorias:
- Protocolos DeFi: oferecem soluções práticas e modernas para serviços financeiros: Unisawap, AAVE, Compound, Maker, Yearn, Curve, Synthetix e AMP;
- Protocolos de Suporte: auxiliam protocolos DeFi com serviços de armazenamento e consulta de dados, verificação de identidade e soluções de escalabilidade, os tokens Polygon, Chainling e The Graph;
- Plataformas de Registro: o blockchain nas quais as transações são validadas e registradas, o ativo da carteira será o Ethereum.
A XP, o Itaú BBA e o Banco Genial serão os coordenadores da oferta do novo ETF, que terá taxa de administração total de 1,3%.