Secretário de Haddad promete ao mercado plano fiscal ‘consistente, sólido e crível’

Guilherme Mello, da Fazenda, diz que novo arcabouço fiscal e mais medidas devem diminuir visão discrepante do investidor local e estrangeiro sobre o Brasil

Guilherme Mello, secretário de política nacional da Fazenda, afirma que plano fiscal deve diminuir incerteza sobre a economia. Foto: Guilherme Mello. Foto: Edu Andrade/Ascom
Guilherme Mello, secretário de política nacional da Fazenda, afirma que plano fiscal deve diminuir incerteza sobre a economia. Foto: Guilherme Mello. Foto: Edu Andrade/Ascom

Guilherme Mello, secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, afirmou que o novo arcabouço para as contas públicas e a proposta de reforma tributária deixarão “claro” para o investidor brasileiro que o plano de ajuste fiscal “é consistente, sólido e crível”.

O novo arcabouço e a proposta de reforma tributária serão apresentados “nos próximos meses” e levarão a um cenário de “crescimento sustentável com baixa inflação”, segundo ele. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, prometeu entregar o novo projeto de ajuste da trajetória da dívida pública em abril.

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Arcabouço vai igualar leitura de investidores, diz Guilherme Mello

Para Mello, a discrepância na leitura do cenário brasileiro entre investidor local e estrangeiro deve se dissipar à medida em que novas medidas do ministério forem anunciadas.

“Tenho certeza que, assim que as medidas forem ganhando corpo e sendo anunciadas, essa eventual diferença de leitura entre investidores nacionais e internacionais vai se dissipar e vamos construir um caminho de confiança para a economia brasileira“, disse o secretário nesta terça-feira, em entrevista à CNN Brasil. “Estamos fazendo um esforço cotidiano para mostrar qual é o plano de voo.”

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Os investidores estrangeiros têm de forma geral apresentado, nas últimas semanas, avaliações mais otimistas a respeito da economia brasileira do que os investidores nacionais.

Mello reforçou que o governo federal planeja realizar a reforma tributária em duas etapas: primeiro sobre consumo, depois sobre a renda. Também disse que “estamos trabalhando” para apresentar o Desenrola, programa de renegociação de dívidas, “muito em breve”.

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