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Semana em revista: Copom, Fed, Ibovespa, bolsas em NY, dólar, bitcoin e muito mais
Copom, Fed, juros: o que se passa?
Se você estava alienado do mundo, pois o trabalho, os filhos, os boletos e o imposto de renda roubaram o seu tempo, aqui vai um resumo. É essencial ler, caso tenha perdido, para dar contexto às orientações e análises de investimentos que vem a seguir.
- Nível dos juros no Brasil é o mais alto desde fevereiro de 2017.
- Fed eleva juros, na maior alta em 22 anos
- Veja o vídeo com Isabella Carvalho e o especialista em investimentos, Victor Vietti. Eles resumem a “super quarta”. Bônus: análise rápida do impacto sobre os investimentos.
Deu a louca nos mercados
Após a reunião dos bancos centrais, uma onda global de aversão a ativos de risco tomou conta das bolsas. Como efeito, o Ibovespa perdeu 2,54% na semana. E, no acumulado do ano, mantém alta de apenas 0,3%. Os três principais índices de Wall Street também acumularam perdas na semana.
Por que houve alta simultânea dos juros?
Os movimentos têm como objetivo frear a inflação tanto no Brasil quanto nos EUA, após estímulos trilionários durante a pandemia. A alta dos juros coloca um desafio extra no colo do investidor. Veja aqui que desafio é este. Leia aqui um resumo dos efeitos para você que investe.
Dólar
O dólar fechou em alta nesta sexta-feira (6), em dia da divulgação de relatório de emprego nos Estados Unidos, que reforçou a percepção de que o BC de lá pode realizar novas altas de juros nos próximos meses.
A moeda norte-americana subiu 1,17%, cotada a R$ 5,0754. Na máxima do dia, chegou a R$ 5,1146. Com o resultado, passou a acumular alta de 2,69% na semana e no mês. No ano, no entanto, ainda tem queda de 8,96% no ano frente ao real.
Leia mais sobre o dólar aqui.
Bitcoin cai quase 10% na semana
Nos últimos sete dias o bitcoin acumula desvalorização de 9,5%, enquanto o ethereum perde 8,3%. Investe em cripto? Veja o que mais rolou na semana quando o assunto são os criptoativos.
Lucro da Petrobras dispara quase 40 vezes – e Bolsonaro sai aos berros
A Petrobras terminou o primeiro trimestre deste ano com lucro líquido de R$ 44,56 bilhões, um crescimento de 38 vezes em comparação com o lucro de R$ 1,17 bilhão apurado no mesmo intervalo do ano anterior.
O resultado veio também acima do projetado pelo consenso da Refinitiv, empresa global de dados para o mercado financeiro, que previa lucro de R$ 37,16 bilhões.
Na sua live de quinta-feira, aos berros e sem argumentos técnicos, o presidente Jair Bolsonaro volta a disparar: lucro da Petrobras é ‘crime inadmissível’.
Na sexta, o presidente da estatal, José Mauro Coelho, botou panos quentes, dizendo que a Petrobras não repassa a volatilidade dos preços no mercado internacional aos preços de combustíveis de imediato. “Mas é claro que em algum momento os reajustes devem ser feitos para manter a saúde da companhia.”
A conclusão do embróglio: gasolina nas bombas sobe pela quarta semana seguida. O preço máximo da gasolina vendida no Brasil voltou ao patamar histórico, de R$ 8,999 – em Santa Catarina.
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