Serviços caem 1,2% em outubro; setor acumula alta de 8,2% em 12 meses

Quatro das cinco atividades observadas pelo IBGE recuaram entre setembro e outubro, com destaque para serviços de informação e comunicação

Foto: Pixabay
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O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) informou nesta terça-feira (14) que o setor de serviços recuou 1,2% na passagem de setembro para outubro, segunda taxa negativa consecutiva, acumulando uma retração de 1,9%. No confronto com outubro de 2020, o volume de serviços avançou 7,5%, a oitava taxa positiva seguida. O setor agora acumula altas de 11% no ano e de 8,2% considerando os últimos 12 meses.

Quatro das cinco atividades observadas pelo IBGE caíram em outubro contra setembro, com destaque para serviços de informação e comunicação (-1,6%), que apresentaram a segunda taxa negativa consecutiva, acumulando retração de 2,5%. “O segmento que mostrou o principal impacto negativo foi o de telecomunicações. Essa queda é explicada pelo reajuste nas tarifas de telefonia fixa, que avançaram 7,33% nesse mês. Essa pressão vinda dos preços, acabou impactando o indicador de volume do subsetor”, destaca Rodrigo Lobo, gerente da pesquisa.

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Outra atividade que puxou o índice para baixo foi a de outros serviços, com queda de 6,7%, também a segunda consecutiva, acumulando perda de 12,7%. “Essa é uma atividade muito heterogênea e nesse mês foi impactada principalmente pela menor receita das empresas que atuam na pós-colheita, fazendo beneficiamento de produtos agrícolas, e, também, pela queda em corretoras de títulos e valores mobiliários”, acrescenta Rodrigo.

Por outro lado, os serviços prestados às famílias cresceram 2,7% entre setembro e outubro, engatando o sétimo avanço seguido e acumulando 57,3% de crescimento no período. “Essa foi a atividade que mais sofreu nos meses agudos da pandemia, pois contempla os serviços de caráter presencial. Pouco a pouco, com o avanço da vacinação e aumento da mobilidade das pessoas, os serviços de alojamento e alimentação foram crescendo, mas, ainda assim, é o setor que se encontra mais distante do patamar pré-pandemia”, completa o pesquisador.

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