Shows de Taylor Swift puxaram crescimento de setor da economia brasileira em novembro

Turnê The Eras Tour impulsionou a alta da atividade de espetáculos teatrais e musicais

A turnê The Eras Tour, da cantora Taylor Swift, foi um dos destaques no crescimento do setor de serviços no Brasil em novembro de 2023. Foto: Divulgação
A turnê The Eras Tour, da cantora Taylor Swift, foi um dos destaques no crescimento do setor de serviços no Brasil em novembro de 2023. Foto: Divulgação

O IBGE informou nesta terça-feira (16) que o volume de serviços prestados no Brasil cresceu 0,4% em novembro, quebrando uma sequência de três meses no campo negativo. O instituto destacou os shows de Taylor Swift no país entre os fatores responsáveis pela alta do setor.

A turnê The Eras Tour, que passou por Rio de Janeiro e São Paulo, turbinou especificamente os resultados dos serviços prestados às famílias. A atividade teve um avanço de 2,2% em novembro, recuperando a perda de 1,8% em outubro.

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“A maior influência veio da alta de alojamento e alimentação, mas também houve avanço em outros serviços prestados às famílias, impulsionado, especialmente, pelo crescimento da atividade de espetáculos teatrais e musicais, em função dos shows da cantora Taylor Swift no país”, aponta o IBGE.

Anteriormente, o banco central dos Estados Unidos (Fed, na sigla em inglês) já havia reconhecido o impacto econômico das apresentações da cantora norte-americana. O Livro Bege divulgado em julho do ano passado mencionou os shows como um dos principais motivos para o aumento no turismo.

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Passagens aéreas caras

Ainda no detalhamento do desempenho de serviços em novembro, o IBGE observou que as duas atividades de maior peso no setor fecharam o mês no campo negativo.

Nesse sentido, o volume dos transportes recuou 1,0%, sendo a quarta baixa seguida. Enquanto o transporte de passageiros retraiu 2,9%, na terceira queda consecutiva.

“Os transportes representaram o impacto negativo mais importante no total do setor de serviços. Esse resultado foi influenciado especialmente pelo transporte aéreo, que caiu 16,1% em novembro, a retração mais intensa desde maio de 2022 (-18,6%)”, apontou o instituto.

“Essa queda ocorreu em decorrência dos preços das passagens, que subiram 19,12% naquele mês”, completou o IBGE.

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