Tebet: ‘Instabilidade política impactou a Bolsa e o dólar. Agora, governo dá elementos para que Copom corte os juros’

Ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, disse, nesta segunda-feira, que o desempenho da economia no primeiro trimestre deste ano foi "raro", com crescimento simultâneo a um cenário de queda da inflação

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, toma posse em cerimônia no Salão Nobre do Palácio do Planalto.
A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, toma posse em cerimônia no Salão Nobre do Palácio do Planalto.

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, disse nesta segunda-feira que as ações do governo federal no âmbito fiscal, como o novo arcabouço que limita o crescimento das despesas públicas, estão dando elementos para que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central sinalize agora uma redução da taxa Selic a partir de agosto. Ela afirmou que o País vive hoje um cenário de estabilidade política que também permite o corte dos juros.

A ministra também falou sobre o “novo PAC”, em referência ao antigo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que, segundo ela, terá uma combinação entre investimentos públicos e privados.

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As declarações foram dadas durante a reunião do reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Sustentável (CDESS) realizada nesta segunda-feira na sede da Febraban, em São Paulo.

“O governo está dando elementos para o Banco Central, o Copom, mostre uma tendência de redução da taxa de juros a partir de agosto”, disse.

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Crescimento econômico com queda da inflação

A ministra afirmou que a diferença entre o País de um ano atrás, antes das eleições presidenciais e durante o governo de Jair Bolsonaro, e o de hoje é “gritante”. “A instabilidade política impactou a alta de juros, a Bolsa, o dólar”, disse. “Hoje, temos estabilidade política.”

Tebet afirmou ainda que o desempenho da economia no primeiro trimestre deste ano foi “raro”, com crescimento simultâneo a um cenário de queda da inflação. Ela voltou a dizer que o desempenho do PIB entre janeiro e março permite prever um crescimento da economia brasileira na casa dos 2% neste ano.

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