Taxa de desemprego cai para 7,7% no 3º trimestre, menor nível desde fevereiro de 2015

O IBGE destacou que o número de ocupados no país atingiu um patamar recorde no período, de 99,8 milhões de pessoas

Linha de produção industrial. Foto: José Paulo Lacerda/CNI
Linha de produção industrial. Foto: José Paulo Lacerda/CNI

A taxa de desemprego no Brasil ficou em 7,7% no terceiro trimestre de 2023. Isto é, com variação de -0,4 ponto percentual na comparação com os três meses anteriores.

Esse é o menor nível desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2015 (7,5%). Os dados são da PNAD Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), divulgados nesta terça-feira (31) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

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O número de desempregados recuou 3,8% no trimestre encerrado em setembro, chegando a 8,3 milhões de pessoas. Já o número de ocupados atingiu um patamar recorde na série histórica da pesquisa, iniciada em 2012: 99,8 milhões de pessoas.

“A queda na taxa de desocupação foi induzida pelo crescimento expressivo no número de pessoas trabalhando e pela retração de pessoas buscando trabalho no terceiro trimestre de 2023”, destcou a coordenadora da PNAD Contínua, Adriana Beringuy.

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Na comparação com o trimestre anterior, o número de ocupados cresceu 0,9%, o que representa 929 mil pessoas a mais no mercado de trabalho. Dessa forma, o nível da ocupação foi de 57,1%, com crescimento de 0,4 p.p. na mesma comparação. Essa taxa representa o percentual de ocupados na população em idade de trabalhar.

Além disso, conforme o IBGE, a maior parte do aumento no número de ocupados (587 mil pessoas) veio da categoria de empregados com carteira assinada no setor privado. Com o acréscimo de 1,6%, chegou a 37,4 milhões de trabalhadores.

Por fim, o rendimento médio real foi estimado em R$ 2.982 em setembro. Ou seja, um crescimento de 1,7% em relação ao trimestre encerrado em junho e de 4,2% frente ao mesmo período do ano passado.

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