Desemprego no Brasil cai para 7,5% até abril e fica abaixo das projeções
Essa é a menor taxa para um trimestre encerrado em abril desde 2014, quando foi de 7,2%
A taxa de desemprego no Brasil foi de 7,5% no trimestre móvel encerrado em abril. O resultado ficou abaixo do verificado no trimestre móvel anterior, encerrado em janeiro (7,6%). E também abaixo do resultado de igual período de 2023 (8,5%), mostra a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta quarta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Assim, essa é a menor taxa para um trimestre encerrado em abril desde 2014, quando foi de 7,2%. No trimestre encerrado em março de 2024, a taxa estava em 7,9%.
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O resultado ficou abaixo do piso das expectativas de 26 consultorias e instituições financeiras ouvidas pelo Valor Data. O consenso era de 7,6%, com a projeção mais alta em 8,2% e a mediana em 7,7%. O intervalo das projeções ia de 7,6% a 8,2%.
População ocupada
Então, nos três meses até abril, o país tinha 8,2 milhões de desempregados – pessoas de 14 anos ou mais que buscaram emprego, mas não conseguiram encontrar.
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Nesse sentido, o número aponta retração de 0,9% frente ao trimestre móvel anterior, encerrado em janeiro (menos 78 mil pessoas). No entanto, a variação é classificada pelo IBGE como não significativa estatisticamente. Frente a igual período de 2023, houve queda de 9,7% (menos 882 mil pessoas).
Entre fevereiro e abril, a população ocupada (empregados, empregadores, funcionários públicos) era de 100,8 milhões de pessoas.
Isso representa um avanço de 0,2% em relação ao período entre novembro e janeiro (mais 211 mil pessoas ocupadas), também não significativa estatisticamente, segundo o IBGE. Frente a igual trimestre de 2023, subiu 2,8% (2,773 milhões de pessoas).
Com informações do Valor Econômico