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Desemprego no Brasil cai para 7,6% em outubro, menor taxa desde fevereiro de 2015
A taxa de desemprego no Brasil ficou em 7,6% no trimestre de agosto a outubro de 2023, um recuo de 0,3 ponto percentual na comparação com os três meses anteriores. Foi a menor taxa de desocupação desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2015, quando ficou em 7,5%.
Os dados são da PNAD Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua ), divulgados nesta quinta-feira (30) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
A população desocupada até outubro chegou a 8,3 milhões de pessoas, menos 261 mil (3,6%) do que no trimestre anterior. Enquanto a população ocupada foi de 100,2 milhões de pessoas, o maior contingente desde o início da série histórica, no 1º trimestre de 2012, e 0,9% maior que no trimestre anterior (adição de 862 mil).
Ainda conforme o IBGE, o total de empregados com carteira de trabalho no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos) chegou a 37,4 milhões, contingente mais alto desde janeiro de 2015, quando registrou 37,5 milhões. Esse número representa um crescimento de 1,6% (mais 587 mil) em comparação com o tri anterior.
Já o número de trabalhadores por conta própria foi de 25,6 milhões de pessoas, um aumento de 1,3% (mais 317 mil) frente ao trimestre anterior.
Rendimento em expansão
Puxado pelos ocupados com carteira assinada, o rendimento médio real até outubro foi estimado em R$ 2.999, um crescimento de 1,7% em relação ao trimestre encerrado em junho e de 3,9% frente ao mesmo período do ano passado.
Assim, a massa de rendimento atingiu novamente o maior patamar da série histórica da pesquisa, ao ser estimada em R$ 295,7 bilhões.
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