Receita: taxação de fundos exclusivos é um dos motivos para o aumento da arrecadação em junho

Para chefe do Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros da Receita Federal, o crescimento da arrecadação da União neste ano 'está bem superior aos índices macroeconômicos', já descontada a inflação

O chefe do Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros da Receita Federal, Claudemir Malaquias, afirmou que o crescimento da arrecadação da União neste ano “está bem superior aos índices macroeconômicos”, já descontada a inflação.

A afirmação foi feita hoje na entrevista coletiva para comentar os números da arrecadação do governo federal referente ao mês passado, divulgados mais cedo pelo Ministério da Fazenda.

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Nos seis meses do ano até junho, a arrecadação federal teve alta de 11,02%, em termos reais e na comparação com igual período de 2023.

Malaquias citou como motivos para a expansão medidas adotadas pelo governo federal, como a taxação de fundos exclusivos e uma “atuação bem dinâmica da administração tributária”, para a recuperação de recursos devidos por contribuintes.

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Na entrevista, ele também afirmou que o limite de compensações tributárias estabelecido pelo governo federal “está sendo [uma medida] efetiva”. Segundo os números divulgados pela Receita, as compensações recuaram 5,36% neste ano até junho, para R$ 105,6 bilhões.

“A trajetória de redução das compensações vai se manter”, disse.

Malaquias ainda afirmou que “até junho não vimos nenhum sinal” de entrada de recursos ligados às mudanças no Conselho de Administração de Recursos Fiscais (Carf) e nas transações tributárias.

“Provavelmente no mês que vem vai aparecer a transação da Petrobras”, disse, referindo-se a acordo de R$ 19,8 bilhões fechado em junho e que será pago parceladamente.

Com informações do Valor Econômico

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